Quem mora em Belo-Horizonte, vez ou outra precisa pegar um táxi e quem anda por este tipo de transporte com mais frequência acaba se acostumando com os diferentes tipos de motoristas que trabalham no setor.
O Problema é que tem muito taxista chato na cidade. Por isso resolvemos listas os encontrados com mais frequência.
Os perdidos geograficamente:
Você precisa dar muito azar para encontrar este tipo de taxista. Quando você entrar no carro, não notará nada de diferente. A verdadeira surpresa vai aparecer quando você indicar o local para onde quer ir. O motorista simplesmente lhe perguntará se você sabe como chegar no seu destino e se você falar que não, ele ficará super perdido.
Os mais ousados, lhe dirão sem o menor pudor: ”Procura o local aí no GPS do seu celular”. Se isso acontecer, o melhor será realmente procurar.
O motorista psicólogo
Ele parece ser o motorista mais calado do mundo mas de repente ele te surpreenderá falando e refletindo sobre tudo. Se atravessar uma senhora na faixa de pedestre, se ele for ultrapassado, fechado, cair em um sinal ou até se começar a chover, qualquer coisa será motivo para começar um assunto que durará toda a viagem.
Durante o papo, ele irá aproveitar para relembrar acontecimentos parecidos em outras viagens. Deus queira que vocês não passem por nenhum acidente. Caso contrário, esse será o assunto dele por toda a semana.
O que odeia o trânsito:
Ok, não é só porque ele é taxista que ele precise amar o trânsito (até porque os garis não amam o lixo e os médicos não amam as doenças). Entretanto, ao entrar em um táxi você não quer saber de alguém te lembrando como está tudo congestionado e lento. Por ironia do destino, você pegará esse motorista quando estiver atrasado.
O esnobe:
Ser taxista em BH deve ser uma coisa muito próspera, porque nenhum outro profissional rejeita tanto trabalho como os taxistas da capital mineira. É extremamente irritante entrar em um táxi e informar o destino para o motorista e receber a seguinte resposta: “Não vai dar, é muito perto”.
Não querer atravessar o Centro da capital de madrugada é completamente plausível, já que pode não ser a coisa mais segura do mundo. E pros taxistas, saibam que é sempre melhor ter uma corrida barata, do que perder ela pro Uber.
Os pegadores:
Este tipo de motorista se acha o rei da pegação. É só você entrar no carro depois de uma balada que eles vão logo te dando dica de como pegar mulher e de onde são os pontos mais quentes da cidade.
Não bastasse as dicas, eles também são curiosos e adoram acreditar que estão conversando com um brother. Se você entrar num destes táxis, não ficará livre enquanto não informar o tipo sanguíneo e a descendência histórica das minas que você pegou.
Há casos desses tipos de taxistas que chegam a assediar as passageiras.
As entrevistas de trabalho:
Em Belo Horizonte, este é sem dúvidas o mais irritante. Ele quer saber tudo sobre a sua vida e isso inclui onde você trabalha, o que você faz, se você gosta de trabalhar (essa parte vem acompanhada de um ‘gostar ninguém gosta né’), a quanto tempo você faz o que faz etc.
Moro há três anos em BH e, durante este período, esses foram os tipos mais comuns de taxistas que me levaram pela cidade. Se você conhece algum outro, deixe nos comentários.