Saiba quanto ganha um repórter da Globo ou da Record

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De tempos em tempos uma das maiores curiosidades dos telespectadores bombam nos mecanismos de busca, como o Google: quanto ganha um repórter da Globo Minas ou da Record Minas, as duas maiores emissoras de TV de Belo Horizonte.

A resposta não é simples por que na prática, apesar de um salário base, os salários também levam em conta a formação e experiência dos profissionais que buscam a notícia diariamente na capital mineira.

Tanto na Globo Minas quanto Record Minas, alguns fatores são determinantes para se chegar em uma remuneração dos jornalistas. Um jornalista iniciante, hoje, recebe, em média, cerca de R$ 4 mil a R$ 5 mil.

Com mais tempo de casa e mais experiência, os salários vão aumentando. Repórteres mais experientes e com um histórico comprovado de sucesso geralmente ganham salários mais altos. O tempo de serviço na emissora também pode influenciar o salário.

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Com alguns anos de casa, os salários podem chegar a uma média de R$ 8 mil, mas apenas os grandes nomes e com muito tempo de emissora consegue superar os R$ 10 mil por mês, o que acaba surpreendendo muitos telespectadores.

Já correspondentes internacionais, ganham grandes salários, como Ismar Madeira, que deixou a Globo Minas para ser correspondente nos Estados Unidos. Ele recebe em torno dos 15 a 20 mil dólares por mês, o que pode chegar a R$ 100 mil.

Fatores que influenciam o salário

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Repórteres em São Paulo ou Rio de Janeiro (sedes principais da Globo e da Record) tendem a receber mais do que os que trabalham em Belo Horizonte, devido ao custo de vida e à complexidade das coberturas.

Coberturas em áreas como economia, investigação ou esportes de elite (como F1 ou futebol) podem garantir remunerações mais altas.

Profissionais com vínculo CLT geralmente têm benefícios como plano de saúde, VR/VA e participação em lucros, enquanto freelancers negociam valores por demanda.

Além dos salários

Trabalhar na TV Globo Minas ou Record Minas oferece exposição nacional, oportunidades de crescimento e acesso a recursos tecnológicos de ponta. Muitos repórteres também complementam a renda com participações em eventos, palestras ou projetos paralelos

Apesar do prestígio, muitos profissionais estão deixando o trabalho nos canais para se dedicarem a outras atividades, como palestras, para serem influenciadores digitais e até para ingressar no setor privado.

Mesmo que os salários sejam altos, a carga horária também é grande e eles geralmente são escalados para plantões em fins de semana e durante datas comemorativas.

Fhilipe Pelájjio

Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas.