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A aposta no esporte como motor de audiência e receita está aquecendo o mercado de TV por assinatura no Brasil. Rubens Menin, empresário mineiro à frente da CNN Brasil e da Rádio Itatiaia, prepara a criação do CNN Brasil Esportes, um canal fechado dedicado exclusivamente a coberturas esportivas.
A novidade, prevista para estrear no segundo semestre de 2025, promete abrigar eventos que hoje não têm espaço em outras grades — incluindo transmissões de nicho e competições regionais. A jogada, porém, não passou despercebida pela concorrência: Tutinha, dono da Jovem Pan, já prepara sua resposta.
O novo canal surge como uma extensão da parceria entre a CNN Brasil e a Itatiaia, que já compartilham conteúdo jornalístico. A estreia deve ser marcada por transmissões experimentais, como o amistoso entre Atlético e Cruzeiro nos EUA, realizado em janeiro.
A ideia é aproveitar o know-how da Itatiaia no rádio esportivo — um dos setores mais lucrativos do grupo — para alimentar a programação da TV sem grandes investimentos em contratações.
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“Não se trata apenas de exibir jogos, mas de criar um hub de conteúdo multiplataforma”, explica um colaborador próximo ao projeto, que preferiu não se identificar. “O foco é atrair o torcedor que consome esporte 24/7, com análises técnicas, documentários e até debates sobre gestão de clubes.”
A reação da Jovem Pan foi quase imediata. Com tradição em coberturas esportivas no rádio — especialmente do futebol paulista —, a emissora de Tutinha planeja lançar seu próprio canal na TV por assinatura ainda em 2024. O movimento visa não apenas competir com a CNN, mas também consolidar a marca no digital, onde já investe pesado em podcasts e transmissões ao vivo.
A disputa acirrada reflete um cenário broader: hoje, Globo News lidera isolada na audiência de canais de notícias, enquanto CNN Brasil e Jovem Pan News alternam entre o segundo e terceiro lugares. O esporte surge como um trunfo para ambos os grupos aumentarem sua fatia do bolo publicitário — estimado em R$ 2 bilhões anuais apenas em transmissões esportivas.
O Brasil é o segundo país com mais canais esportivos no mundo, atrás apenas dos EUA. Mesmo com custos elevados (direitos de transmissão podem chegar a centenas de milhões), o retorno é tentador:
Para Menin, a aposta também é uma forma de diversificar os negócios do Grupo MRV, que já atua em construção civil, telecomunicações e mídia. Já a Jovem Pan busca reduzir sua dependência do rádio tradicional, ameaçado pela migração de ouvintes para plataformas streaming.
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