Diante de uma guerra comercial em andamento promovida pelos Estados Unidos contra grandes parceiros econômicos, o setor do agronegócio americano está pressionando o presidente Donald Trump usando o Brasil como argumento.
De acordo com o colunista Jamil Chade, que cobra o mundo internacional para o Uol, o setor está fazendo lobby para que tarifas não sejam impostas para a China. Ao impor taxa de 20% contra o país asiático, obrigou o parceiro a colocar uma taxa de 10% sobre a soja americana.
Para o setor do agro americano, isso só fará com que o Brasil lucre ainda mais. Com os chineses tendo de pagar 10% mais caro sobre a soja dos Estados Unidos, isso significa que a soja brasileira ficaria mais barata para eles, aumentando a concorrência e ajudando o Brasil na negociação.
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Apesar de terem uma balança comercial negativa com a China, ou seja, os Estados Unidos compram mais produtos deles do que vendem, um dos poucos setores em que essa situação se inverte é justamente no setor agrícola.
O temor dos produtores americanos é que isso os faça perder mercado que pode nunca mais ser conquistado. Além disso, que mesmo que daqui há algum tempo a medida seja revertida, toda a cadeia de produção pode ser afetada e o temor é que o setor perca força para sempre.
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Taxas americanas
Muitos americanos estão percebendo só agora que as tarifas impostas ao México e ao Canadá, de 25%, os afetarão diretamente.

Quando os EUA colocam uma taxa de 25% sobre outros países, significa que para os americanos importarem algo destes países, precisarão pagar mais 25% a mais. Em teoria, isso deveria incentivar que o moradores e empresários prefiram os produtos produzidos nos próprios EUA.
Mas para especialistas, o que vai acontecer é um aumento da inflação, aumentando os preços dos produtos importados nas prateleiras.