Provavelmente a ida do prefeito de BH na reunião será para afirmar o adiamento da reabertura da terceira fase do comércio. Anteriormente, secretário de saúde afirmou que a presença de Kalil não é um bom sinal.
Marcada para as 14h desta sexta-feira (12), a entrevista coletiva na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), para anunciar o prosseguimento, ou não, do processo de reabertura do comércio na capital. A grande expectativa é a presença do prefeito Alexandre Kalil (PSD). Na última semana, o secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado, chegou a afirmar o prefeito só participaria de coletivas em que não fossem anunciadas novas aberturas.
Nesta última quarta-feira (11), o prefeito reuniu as 18h, em sua casa com a equipe especializada da Covid-19, para rediscutir o próximo passo, para explicar na coletiva a população o que está acontecendo, o que pode acontecer. “A guerra não acabou, não sabemos o que vai acontecer”, afirmou Kalil.
Questionado sobre uma previsão para a reabertura de bares e restaurantes na capital, Kalil disse que ainda não tem perspectiva.“Temos uma reunião hoje com a equipe médica e vamos começar a pensar porque ninguém quer abrir mais a cidade, como tem mais pressa, que o próprio prefeito. Sabe o descontentamento e o desgaste que isso leva. Temos uma linha do início e vamos nessa linha até o fim: preservar vidas. O resto, temos que depois cuidar da parte econômica da cidade. Esse é o segundo passo. Mas o primeiro passo é salvar vidas na cidade de Belo Horizonte. Não estou falando de uma cidade de 500, 600 mil habitantes. Estou falando de uma cidade de 3 milhões de habitantes. É uma cidade muito grande que precisa de cuidado, principalmente em vilas, favelas e aglomerados”, disse.
A primeira vez em que Alexandre Kalil compareceu a uma coletiva foi realizada no dia 29 de maio, quando foi anunciado que não haveria avanço nas reaberturas.O anúncio feito no dia 22 de maio, foi para o primeiro passo do processo de flexibilização, o segundo passo para segunda fase foi dado nesta última sexta-feira (5).
Na primeira, cerca de 30 mil trabalhadores voltaram às ruas, com 10 mil lojas abertas. No segundo passo, foram cerca de 15 mil pessoas autorizadas a voltarem a trabalhar em estabelecimentos comerciais.