O Carnaval de Belo Horizonte vem se consolidando como uma das maiores festas do Brasil e agora que o poder público decidiu ver a festa como uma oportunidade de trazer grandes investimentos para a capital mineira, tudo promete se agigantar.
O governador Romeu Zema fez de Minas Gerais e suas estatais as maiores patrocinadoras da folia, com um investimento milionário e ruas sonorizadas, algo inédito nos carnavais de todo o país.
Mas a prefeitura de Belo Horizonte não quer deixar barato e promete investir para trazer grandes atrações para a folia mineira. Patrocinadora do bloco do DJ Alok, que reuniu cerca de 500 mil pessoas e sofreu com um excesso de público, não esperado, quer mais no próximo ano.
Segundo a presidente da Belotur, a quem cabe organizar grande eventos turísticos na cidade, Bárbara Menucci, a orientação do prefeito em exercício, Álvaro Damião, é contar com uma grande atração nacional por dia de festa no ano que vem:
“Essa foi a orientação do prefeito (Álvaro Damião). Todo time vai trabalhar para a gente colocar de pé na rua. E também garantindo os tradicionais blocos de rua, escolas de samba que também são a essência desse carnaval. O mais legal do Carnaval de Belo Horizonte é isso: múltiplas experiências culturais”.
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Blocos tradicionais x grandes cantores
O Carnaval de BH está sendo disputado pelo Governo de Minas e pela Prefeitura. Cada um tem uma visão diferente da festa.
Enquanto a PBH investe mais nas escolas de samba, que não são uma tradição da nossa festa, do que nos blocos, as estatais mineiras passaram a patrocinar grandes blocos, entendendo que é ali que a festa realmente acontece.
Nesta ano, uma festa eletrônica de noite mostrou o racha nas visões. A Prefeitura de BH era contra, por medo da segurança à noite. O governo estadual decidiu bancar a ideia e garantiu a segurança.
Para o ano que vem, já há a discordância sobre um grande nome todo dia. Em ano eleitoral, poderá haver um investimento recorde na festa, o que fazer ela ficar cada vez mais “insana”, no bom sentido.
