Uma mudança nas regras de redistribuição do fundo partidário colocou vários partidos tradicionais em risco pelo mau desempenho nas urnas. É o caso do PSDB, que está definhando há alguns anos e o do PDT, que elegeu menos prefeitos do que há quatro anos.
A cláusula de barreira diz que partidos que obtiverem menos de 13 deputados federais eleitos nas próximas eleições e menos de 2,5% dos votos, não terão fundo e nem tempo de TV.
Federado com o Cidadania, o PSDB não está feliz com o casamento e já anda negociando novos acordos para as próximas eleições.
A federação deverá contar com o PDT, de centro-esquerda e com o Solidariedade, do centrão.
Se tudo der certo a nova federação deverá ser anunciada no próximo mês, com um cenários mais claro do tamanho de cada um após o fim do segundo turno.
Isso também dará tempo aos parlamentares de cada partido para se decidirem sobre a permanência na legenda ou migração para alguma outra.
Neste caso, poderão aproveitar a próxima janela partidária para se aventurarem em um novo partido.
Se a federação for firmada, Duda Salabert poderia deixar o partido? Em 2022, com a chance do PDT apoiar uma possível candidatura do tucano, ela disse que desistiria de se candidatar ao Senado:
“Só de haver esse risco, é suficiente para eu retirar a possibilidade de disputar o Senado. Não quero participar de uma chapa aliando-me com a turma do Aécio Neves”.
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