Rodrigo Clemente/PBH
A Prefeitura de Belo Horizonte encerrou 2024 com um balanço fiscal positivo, garantindo o pagamento em dia de servidores e fornecedores, além de ampliar investimentos em áreas prioritárias como saúde, educação e infraestrutura.
Com uma receita total de R$ 19,7 bilhões (12% acima de 2023), a capital mineira superou expectativas e consolidou um modelo de gestão que combina responsabilidade fiscal e atenção a demandas sociais.
Os dados, divulgados nesta semana, revelam avanços significativos no cumprimento de metas constitucionais e no controle da dívida pública.
A arrecadação municipal atingiu 100,46% do previsto, com destaque para:
O crescimento reflete tanto a recuperação econômica pós-pandemia quanto a eficiência na cobrança de tributos locais, como IPTU e ISS.
Do total de R$ 19,4 bilhões em gastos (98% do planejado), as áreas sociais receberam prioridade:
A Previdência Social recebeu R$ 2 bilhões, garantindo pagamentos em dia a aposentados, enquanto gastos com pessoal consumiram 41,49% da receita corrente líquida.
Um dos destaques do relatório é o baixo endividamento de BH: a dívida consolidada líquida ficou em R$ 1,7 bilhão, representando apenas 10,14% da Receita Corrente Líquida (RCL) — bem abaixo do limite legal de 120%. O resultado consolida BH como uma das capitais com a situação fiscal mais saudável do país, atraindo investidores e garantindo margem para futuros empréstimos.
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