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Nora de Alexandre Kalil, médica é acusada de deixar amiga em coma

Letícia de Souza Patrus Pena, de 31 anos, está internada desde setembro de 2024 em estado grave após sofrer uma parada cardiorrespiratória e lesões cerebrais irreversíveis. O caso ocorreu após a aplicação de cloridrato de ropivacaína, um anestésico de uso restrito a ambientes hospitalares, realizada por sua amiga, a médica anestesista Natália Peixoto de Azevedo Kalil, nora do ex-prefeito Alexandre Kalil.

A família de Letícia denunciou o caso ao Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM-MG) e ao Ministério Público, mas as investigações ainda estão em andamento.

Segundo a mãe de Letícia, Flávia Bicalho de Souza, a jovem começou a apresentar vômitos e convulsões logo após a aplicação do medicamento pela médica. Flávia relatou que Natália não pediu que Letícia fizesse qualquer preparo antes de receber a medicação, o que poderia ter contribuído para a reação adversa. Além disso, a anestesista teria se negado a prestar socorro imediato.

“Ela ligou para o marido, pedindo que ele chamasse o irmão, que é ortopedista, e só depois colocou a Letícia em um carro comum para levá-la ao hospital com urgência”, contou Flávia. A demora no atendimento pode ter agravado o quadro de Letícia, que chegou ao hospital sem responder a estímulos.

Desde o incidente, Letícia permanece internada, sem comunicação ou movimentação. “Foi uma lesão cerebral complicada. A Letícia chegou ao hospital totalmente parada. Ela não se comunica, não se movimenta, e tem crises de ansiedade muito fortes”, descreveu a mãe. A família luta por justiça e espera que as investigações apontem responsabilidades pelo ocorrido, principalmente em relação à postura da médica.

O caso foi denunciado ao CRM-MG, que informou, por meio de nota, que a investigação segue em sigilo, conforme o Código de Processo Ético-Profissional. Já o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) explicou que o caso está sob análise de uma nova promotora, após uma troca de responsáveis. O órgão afirmou que a promotora irá “analisar as informações recebidas para definir as medidas cabíveis”.

Enquanto isso, a família de Letícia aguarda respostas e espera que o caso sirva de alerta para a importância de seguir protocolos médicos e garantir a segurança dos pacientes. O papel da médica e seus erros são pontos cruciais na investigação que pode trazer à tona questões éticas e profissionais.

Redação - Moon BH

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