Reprodução - Estado de Minas
Na última segunda-feira (3/6), colaboradores das 15 lojas operadas em parceria entre Carrefour e Supernosso se reuniram em frente à unidade do Carrefour na Pampulha, em Belo Horizonte. O protesto foi motivado pelo fechamento iminente dessas lojas, marcado para o próximo dia 8, e pela insatisfação dos trabalhadores com as novas condições impostas após o encerramento das atividades.
Com apitos e faixas, os manifestantes entraram na loja do Carrefour na Pampulha e realizaram um protesto para chamar a atenção da empresa e da comunidade. Segundo Cátia Magalhães, uma das organizadoras do ato, a principal reivindicação está relacionada à perda de benefícios e à inferiorização de outros. “Agora, não teremos mais seguro de vida nem participação nos lucros. Além disso, o convênio médico será mais simples do que o que tínhamos. Também não teremos mais a possibilidade de fazer as refeições nas lojas. Ao invés disso, nos deram um vale de R$ 240,” enfatizou Cátia.
Além da redução dos benefícios, Cátia destacou outra preocupação importante dos trabalhadores: “Nesse processo, não tivemos o poder de escolher se queríamos continuar ou encerrar o contrato de trabalho.” A falta de diálogo e a imposição das novas condições sem consulta prévia foram pontos de insatisfação expressos pelos manifestantes.
Em resposta ao protesto, o Carrefour se posicionou através de uma nota oficial. “Durante as negociações para entrega das lojas, que já não operavam sob nossas bandeiras desde 2020, o Grupo Carrefour Brasil se preocupou em negociar a manutenção dos empregos junto ao novo empregador, que fica responsável por toda a gestão das lojas e das pessoas a partir da transferência.” A empresa destacou que os empregos foram mantidos, mas a gestão das condições de trabalho agora é responsabilidade do novo empregador.
Em nota enviada ao Moon BH, p Carrefour explicou que as lojas não serão fechadas: “As lojas, que já não operavam sob bandeiras do Grupo Carrefour Brasil desde 2020, estão passando por uma mudança de administração e não há demissões previstas neste processo. Durante as negociações com a rede DMA para entrega das lojas, nos preocupamos em negociar a manutenção dos empregos junto ao novo empregador, que fica responsável por toda a gestão das lojas e das pessoas a partir da transferência. Minas Gerais continua sendo uma praça importante para o Grupo Carrefour Brasil, que continuará presente no estado com lojas de diversos formatos: Carrefour, Atacadão e Sam’s Club.”
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