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Turista tatua Xeque Mate e Igreja da Pampulha, encantado com o Carnaval de BH

O Carnaval de Belo Horizonte chegou ao fim nesta Quarta-feira de Cinzas (14), mas para Luiz Eduardo, mineiro de Passos, a festa estará eternamente marcada em sua memória e em sua pele. Antes de retornar para Brasília, onde reside há seis meses, Luiz decidiu eternizar dois grandes símbolos de Minas Gerais em seu corpo: a Igreja de São Francisco e a famosa latinha de Xeque Mate, a bebida que conquistou o país.

“Esses dois símbolos me lembram dos bons momentos que vivi com meus amigos em BH, por isso decidi levá-los comigo para Brasília”, conta Luiz Eduardo. Há pouco mais de meio ano, o jovem deixou a capital mineira para estudar Ciência Política na Universidade de Brasília (UnB), após concluir o curso de Ciências do Estado na UFMG.

As tatuagens de Luiz chamaram a atenção não apenas dos amigos, mas também das redes sociais, quando um amigo compartilhou as imagens no antigo Twitter. O post rapidamente viralizou, principalmente pela representatividade da Igreja São Francisco, conhecida como Igrejinha da Pampulha.

Apesar da importância histórica da igreja, foi a latinha de Xeque Mate que conquistou os internautas. “Eu estava no meio do bloco Truck do Desejo, já um pouco alterado, quando decidi fazer a tatuagem. Estava com um amigo tatuador e perguntei quanto ele cobraria para tatuar em mim. Ele me deu o valor e eu disse ‘vamos fazer'”, explica Luiz. No dia seguinte, já sóbrio, o rapaz manteve a palavra e não se arrepende da escolha.

“Muitas pessoas vieram me questionar por ter tatuado uma bebida alcoólica, mas para mim tem um significado especial. É uma forma de matar a saudade dos bons momentos que vivi bebendo Xeque Mate. Os dias de conversa fiada com os amigos, os encontros no Mascate. Essas memórias ajudam um recém-chegado em Brasília a lidar com a saudade”, revela o mineiro.

Luiz conta que as duas tatuagens custaram R$ 540. A latinha de Xeque Mate foi marcada na panturrilha, enquanto a Igrejinha foi eternizada no antebraço do estudante. “Como o tatuador é meu amigo, ele fez um preço camarada. Achei barato e a latinha ficou em tamanho real”, afirma Luiz.

Fhilipe Pelájjio

Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas.

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