Em pouco mais de três meses, três nomes vão ter comandado a Prefeitura de Belo Horizonte e, o próximo a ocupar a cadeira de prefeito será o presidente da Câmara Municipal, Juliano Lopes.
Entre os dias primeiro e 3 de fevereiro a gestão municipal foi comandada por Fuad Noman, que se licenciou até não resistir ao tratamento de complicações de câncer. Neste período a PBH ficou interinamente com Álvaro Damião, seu vice.
Sem Fuad e com Damião assumindo de forma definitiva nesta quinta-feira, 3, a cidade fica oficialmente sem um vice-prefeito.
Pelo que determina a Lei Orgânica, o próximo na linha de sucessão é Juliano Lopes. Ele será o prefeito interino de BH por uma semana para cobrir uma viagem internacional que Álvaro fará ao Peru. Os detalhes foram informados pelo prefeito durante coletiva de imprensa ontem.
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“Vou ao Peru para poder palestrar, a convite do BID, sobre as parcerias público-privadas em Belo Horizonte, que hoje é reconhecimento internacional do que fazemos na capital. E eu já comuniquei ao Juliano. Falei: ‘Você vai ser prefeito na semana que vem’. E ele: ‘Sério?’”, disse Damião.
Juliano Lopes se mostrou animado e honrado por poder assumir de forma interina a gestão da capital mineira e durante a posse comentou sobre o que espera em relação a harmonia dos poderes:
“Nós representamos dois Poderes e tenho certeza de que iremos trabalhar de forma harmônica e independente. Quero ser uma ponte, junto com os demais 40 vereadores, para ajudar a prefeitura a melhorar a vida do cidadão”, ressaltou.
Sucessão na PBH
Pelos próximos quatro anos, todas as vezes em que o prefeito precisar se ausentar do cargo, caberá ao presidente da Câmara assumir o cargo até que ele possa ser reestabelecido. Isso também coloca uma pressão no acompanhamento da saúde de Damião, uma vez que, se ele se ausentar por mais de 90 dias, novas eleições precisariam ser convocadas.
