Reprodução - Redes sociais
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) surpreendeu ao defender a atriz Fernanda Torres, indicada ao Oscar 2025 por seu papel em “Ainda Estou Aqui”, durante entrevista ao podcast de Mauricio Meirelles.
Apesar de ser um dos principais nomes da direita brasileira, Nikolas afirmou que é preciso separar arte de política, mesmo quando o artista tem posicionamentos opostos aos seus.
“Todo mundo tem que saber dividir a capacidade artística de uma pessoa da opinião política dela. Quem em sã consciência não vai dizer que o Man Brown não sabe fazer rap só porque ele vota no Lula?”, questionou o parlamentar, citando o rapper como exemplo de talento independente de ideologia.
Nikolas não poupou elogios à atriz e à mãe dela, Fernanda Montenegro, ícone do cinema nacional. “Ela é uma atriz impecável, assim como a mãe dela. Wagner Moura fez um papel impecável como Capitão Nascimento. As pessoas têm seu dom artístico, e isso independe de ser de direita ou de esquerda”, afirmou.
Sobre a indicação ao Oscar, o deputado foi sincero: “Eu nunca comemorei nenhum filme, por que comemoraria o dela? Não acho um absurdo. Não vou torcer contra só porque ela vota no Lula ou porque ligou para o Lula”.
Nikolas revelou que aliados pediram que ele gravasse um vídeo “detonando” o filme de Fernanda Torres, mas ele se recusou. Para o deputado, a estratégia correta não é atacar a arte alheia, mas produzir conteúdo que represente sua visão de mundo.
“Me pediram para fazer vídeo metendo o pau. Eu disse não. Como você combate o sentimento de uma pessoa com vídeo? Pode fazer filme com o que quiserem. Tem filme colocando Che Guevara como herói. O outro lado que faça filme e atinja o coração das pessoas”, argumentou.
A postura de Nikolas contrasta com a de outros políticos da base bolsonarista, que frequentemente usam redes sociais para criticar artistas e produções culturais alinhadas à esquerda.
O longa retrata a luta de uma família brasileira contra a ditadura militar, tema que costuma polarizar debates no país. A indicação ao Oscar gerou reações mistas: enquanto parte da esquerda comemora a visibilidade internacional, setores da direita questionam a narrativa do filme.
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