O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, foi internado no Hospital Mater Dei após relatar fortes dores nas pernas no sábado.
De acordo com a Diretoria de Atendimento à Imprensa da prefeitura, as dores estão associadas aos efeitos do tratamento contra um linfoma não-Hodgkin, diagnóstico recebido no primeiro semestre deste ano.
Fuad concluiu o tratamento contra a doença em outubro e, desde então, vinha retomando gradualmente suas atividades.
A equipe médica, liderada pelo oncologista Enaldo Melo de Lima, optou por manter o prefeito hospitalizado para a realização de exames complementares, como medida preventiva.
Em nota, a prefeitura destacou que o estado de saúde do prefeito é estável e que ele segue sob monitoramento médico. Ainda não há previsão de alta.
O que é um linfoma não-Hodgkin
O linfoma não-Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático. Esse sistema é responsável por produzir e transportar células que combatem infecções e doenças.
Como funciona:
- Sistema Linfático: Imagine uma rede de vasos e gânglios espalhados por todo o corpo. Essa é a função do sistema linfático.
- Linfomas: Quando as células do sistema linfático começam a crescer de forma descontrolada, formam-se os linfomas.
- Não-Hodgkin: Existem diferentes tipos de linfomas, e o “não-Hodgkin” se refere a um grupo grande e variado desses cânceres.
Principais sintomas:
- Gânglios linfáticos inchados: Geralmente no pescoço, axilas ou virilha.
- Febre: Sem causa aparente.
- Suores noturnos: Intensos e que podem molhar a roupa de cama.
- Perda de peso: Sem motivo aparente.
- Fadiga: Sensação constante de cansaço.
É importante ressaltar:
- Tipos: Existem mais de 60 tipos diferentes de linfoma não-Hodgkin, cada um com características e tratamentos específicos.
- Causas: As causas exatas ainda não são totalmente conhecidas, mas fatores como idade, sistema imunológico enfraquecido e exposição a certos produtos químicos podem estar relacionados.
- Diagnóstico: O diagnóstico é feito através de exames como biópsia (remoção de uma amostra de tecido para análise), tomografia computadorizada e ressonância magnética.
- Tratamento: O tratamento varia de acordo com o tipo de linfoma, estágio da doença e características do paciente. As opções incluem quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e, em alguns casos, transplante de medula óssea.