O vereador eleito por Belo Horizonte, Pedro Rousseff, sobrinho da ex-presidente Dilma, denunciou em sua conta do TikTok o que diz ser uma perseguição ilegal contra ele por causa de uma doação feita durante a campanha.
Eleito como o sexto parlamentar mais votado da cidade, com 17 mil votos, aos 24 anos, Pedro alega que um delegado da Polícia Federal o intimou a prestar depoimento na sede da corporação por causa de uma doação de cerca de R$ 60 mil.
O valor, segundo o delegado, seria uma forma de burlar a legislação eleitoral, uma vez que teria sido feita pelo próprio parlamentar eleito. Mas, segundo Pedro, trata-se, na verdade, de um erro crasso da própria Polícia Federal.
Isso por que o pai do vereador eleito também se chama Pedro Rousseff, ou seja, é uma grande confusão dos policiais, que não perceberam que apesar do nome ser o mesmo, o CPF usado na doação estaria correto.
“O delegado vasculhou minha vida de cabo a rabo e não conseguiu perceber um fato muito simples: no pix, o CPF do doador não é o meu”, disse Pedro, indignado na postagem.
O vereador ainda denuncia uma suposta perseguição do delegado, que, segundo ele, já atuou como secretário-executivo de Segurança do Estado de Minas Gerais durante a gestão do governador Romeu Zema (Novo).
Quem é Pedro Rousseff
Pedro Rousseff, sobrinho-neto da ex-presidente Dilma Rousseff, tem se destacado na cena política brasileira como uma figura jovem e promissora. Eleito vereador de Belo Horizonte em 2024, Pedro chamou a atenção por sua expressiva votação e por ser o candidato mais votado do PT na história da capital mineira.
Sua juventude e o legado familiar o colocam sob os holofotes, exigindo dele uma postura madura e responsável. Sua trajetória até aqui demonstra um potencial promissor e uma capacidade de mobilização que podem transformá-lo em um importante líder político no futuro.