No último fim de semana a Prefeitura de Belo Horizonte fechou e lacrou o Clube Chalezinho por supostamente estar com alvará de funcionamento irregular, algo que o estabelecimento negou de prontidão.
Em um pedido de liminar que o Moon BH teve acesso, deferido pelo juiz Rafael Guimarães Carneiro, o Chalezinho mostra que desde 2016 está tentando obter o alvará de funcionamento definitivo, mas a gestão municipal, que desde 2017 está sob a gestão da chapa de Alexandre Kalil, vem enrolando a liberação.
Em face a isto, a casa noturna opera com alvarás provisórios, renovados ano a ano.
De início, é inadmissível que a gestão municipal não tenha concedido alvará para um estabelecimento em cinco anos.
Também é estranho que a Prefeitura tenha deixado para ir ao local no dia 18 às 23 horas e 55 minutos, quando sabia que haveria clientes no local e a ação repercutiria. Poderia ter ido durante o dia, ou no dia seguinte.
Vários estabelecimentos enfrentaram problemas com os alvarás da prefeitura de BH logo depois da pandemia. Muitos ficaram fechados por meses, causando danos irreparáveis.