Os indicadores da Covid-19 em Belo Horizonte melhoraram nesta semana, no entanto, isso não significa que o comércio não essencial irá reabrir. Isso porque outras variáveis começaram a ser contadas, como a possível circulação da nova variante do vírus.
“Existe a circulação de uma nova cepa, de uma variante mais transmissível, e que está dispersa hoje para vários países do mundo e certamente está no nosso meio também. Vamos continuar muito atentos aos nossos três indicadores e também à circulação desta cepa, que pode mudar o cenário da pandemia, que, como nós já vimos, muda sempre, de forma muito rápida”, afirmou o infectologista Carlos Starling, membro do Comitê de Enfrentamento à Pandemia da capital.
Starling ainda disse que Belo Horizonte está “de olho” no que acontece em outras cidades e estados.
“Discutimos isso constantemente, principalmente de olho no que está acontecendo com nossos vizinhos como Rio, São Paulo, Salvador e Manaus, que foi de fato e tem sido um observatório, um local onde a epidemia sempre tem adiantado”, disse o infectologista.
No entanto, o cenário também mudou com o início da vacinação dos profissionais da saúde que estão na linha de frente no combate ao novo coronavírus. Esta outra variável também está sendo considerada para a tomada de decisão da PBH.
“Mesmo em pequena quantidade nesse princípio, nós temos a perspectiva de aumento de oferta dessas vacinas pelo estado e, com isso, nos dá muito mais tranquilidade e nos permite uma flexibilização muito mais ampla, muito mais confortável e muito mais segura”, afirmou Starling.
De acordo com a prefeitura da capital, ainda não há previsão de novos anúncios sobre a reabertura do comércio não essencial na cidade. Os membros do comitê continuam se reunindo para ver quando ela será possível.
