Kalil diz ao Globo em BH “não sou pobre, não ando de ônibus”

O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil, em entrevista ao jornal O Globo, disse que um pobre precisa ser cuidado por um “poderoso e rico”.

Questionado pelo jornal sobre ter lado na polarização Lula contra Bolsonaro, ele respondeu:

“É ter lado. É achar que nós temos que cuidar de gente pobre. E para todos eu digo o seguinte: ‘Quem cuida de pobre é poderoso e rico’. Porque não adianta, o pobre nunca vai poder cuidar do pobre, porque não aguenta nem cuidar de si”.

Saiu agora: Em BH Rubens Menin vê CNN em crise e demite homem famoso; veja o que aconteceu aquiEm seguida, no mesmo parágrafo, Kalil talvez explique o motivo do transporte público em BH ser como é: “eu tive oportunidade, não sou pobre, não ando de ônibus”.

Prossegue dizendo que “tenho caneta, relógio de ouro, tenho tudo isso. Mas no governo eu cuidei de pobre. Tanto o governador de Minas quanto o presidente da República, que têm o poder de cuidar desse povo, não cuidaram. A vida das pessoas piorou. Para mim, a carne é uma bobagem, a cervejinha é uma bobagem. Mas para quem é pobre, não é”.

Desde 2016 o ex-presidente do Atlético alega que não paga o IPTU porque era um cidadão comum, com dívidas.

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“Futebol não é coisa para pobre!”. Há cinco anos a Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou uma Lei para que 30% dos ingressos em estádios de BH fossem vendidos a preços populares. Kalil vetou o projeto declarando o seguinte:

“No mundo inteiro, futebol não é coisa para pobre. Doa a quem doer. Ingresso é caro em todo lugar. Torcida dividida e entrada a preço de banana estragada só existem no Brasil. O Atlético coloca ingresso a 20 reais e não lota o estádio. Futebol não é publico, não é forma de ajuda social”.

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Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas.