O sonho da torcida do Grêmio de contar com Róger Guedes terá que esperar. O atacante quebrou o silêncio e confirmou que o Tricolor Gaúcho foi extremamente agressivo no mercado, formalizando propostas oficiais que chegaram a cifras astronômicas. No entanto, o retorno imediato ao futebol brasileiro foi descartado.
O jogador afirmou estar “feliz” no Al-Rayyan (Catar) e revelou que o clube agiu rápido para blindá-lo, estendendo seu contrato até meados de 2027 com uma valorização salarial que torna qualquer negociação para 2026 praticamente impossível.
Guedes foi transparente ao detalhar a investida gremista. Segundo ele, foram “duas ou três propostas oficiais”, recusadas diretamente pelo presidente (o “xeique”) do clube catariano.
A operação envolveu valores que começaram em € 10 milhões e, com gatilhos e bônus, encostaram na casa dos € 20 milhões (aproximadamente R$ 126 milhões). Mesmo com esse montante na mesa — algo raríssimo para um clube brasileiro —, o Al-Rayyan optou por não liberar seu principal astro.
Raio-X: A Muralha do Catar contra o Grêmio
O Grêmio fez tudo o que podia, mas esbarrou na lógica financeira do Oriente Médio. Veja os detalhes da “novela”:
- O Alvo: Róger Guedes (Atacante, 29 anos).
- Oferta do Grêmio: Chegou a bater € 20 milhões (R$ 126 milhões) com metas.
- Decisão: Al-Rayyan recusou vender; xeique vetou a saída.
- Novo Cenário: Contrato renovado/estendido até meados de 2027.
Al-Rayyan blinda Róger Guedes e projeta até Copa do Mundo

A recusa do Al-Rayyan se explica pelos números e pelo projeto. Róger Guedes não é apenas um jogador no Catar; ele é o rosto da equipe. Em 2025, somou 39 gols e 6 assistências em 37 jogos, números de videogame que justificam a postura irredutível dos árabes.
Além da renovação contratual, existem conversas de bastidores sobre um projeto de longo prazo que poderia envolver até a naturalização do atleta visando a Seleção do Catar para o ciclo da Copa do Mundo de 2030. Diante desse cenário e de um salário que o Brasil não consegue competir, a vontade da família de Guedes (que tem ligação com o Grêmio) acabou pesando menos do que o contrato e a ambição do clube proprietário.
Análise Moon BH: Dinheiro não é problema para eles
O Grêmio agiu corretamente: identificou um alvo de elite (“prateleira A”) e colocou dinheiro pesado na mesa. Oferecer R$ 126 milhões por um jogador mostra força e ambição. O problema é que o Catar não opera na mesma lógica comercial do resto do mundo.