A nova gestão do Grêmio, liderada por Odorico Roman, quer chegar fazendo barulho. Nos bastidores da Arena, o clube trabalha em um projeto “faraônico” para 2026: contratar Gabigol (Cruzeiro) e Hulk (Atlético-MG) para formar um ataque dos sonhos.
A ambição tricolor, revelada pelo Bolavip, é clara: subir de patamar. No entanto, a operação esbarra em uma montanha de dinheiro. Somando os pacotes salariais dos dois astros, o custo anual ultrapassaria a casa dos R$ 50 milhões, um valor que desafia a realidade financeira do clube.
A Conta do Sonho no Grêmio: Salários “Galácticos”
Para viabilizar a dupla, o Grêmio teria que assumir dois dos maiores contratos do país:
- Gabigol: No Cruzeiro, o atacante recebe cerca de R$ 2,5 a R$ 3 milhões por mês (incluindo luvas).
- Hulk: No Atlético-MG, o ídolo ganha cerca de R$ 1,8 milhão mensais.
Somados, os custos mensais bateriam R$ 4 milhões. Em um ano, com encargos e 13º, a conta supera os R$ 50 milhões, inflando a folha salarial do Grêmio (hoje em R$ 21 milhões) para um patamar insustentável sem ajuda externa.
Hulk: O Alvo Mais Próximo
Entre os dois, Hulk é o sonho mais palpável. O Grêmio já formalizou uma proposta ao estafe do jogador: contrato de um ano com renovação automática e bônus por produtividade. O atacante gostou do projeto e vive momento de desgaste no Galo. A barreira é o salário, que precisaria ser readequado.
Gabigol: O Sonho Distante
Já Gabigol é uma operação de guerra. Além do salário astronômico, o Cruzeiro de Pedrinho BH não facilitaria a saída de sua maior estrela, que tem contrato até 2028. Tirar o camisa 9 da Toca da Raposa exigiria uma compensação financeira pesada, algo que o Grêmio, ainda lidando com um transfer ban, dificilmente teria condições de pagar.
Análise: Ousadia ou Loucura?
O plano da nova diretoria é um recado de ambição, mas flerta com o risco financeiro extremo. Apostar R$ 50 milhões/ano em dois jogadores veteranos (Hulk com 39, Gabigol com 29 e oscilando) é uma jogada de “tudo ou nada”.
Se conseguir viabilizar a dupla com investidores, o Grêmio terá o ataque mais midiático e experiente do continente. Se tentar bancar sozinho, corre o risco de comprometer o orçamento de toda a gestão. Por enquanto, a “bomba dupla” é um sonho de verão que depende de muita engenharia financeira para virar realidade no inverno gaúcho.
