O Grêmio que colocar Marlon em campo iria ativa uma cláusula de compra e agora vai fechar um acordo avaliado em R$ 22 milhões com o Cruzeiro apostando no futuro do jogador, que pode se desenvolver como uma das próximas estrelas do clube.
Ao completar seu 25º jogo pelo clube no último fim de semana, o lateral-esquerdo ativou a cláusula de compra obrigatória prevista em seu contrato de empréstimo junto ao Cruzeiro. O valor, fixado em €3,5 milhões (cerca de R$ 22 milhões), paga por um ativo que já provou seu valor da forma mais importante: estando em campo.
Bastidores: O que os R$ 22 Milhões Compraram?
Em um futebol de calendário inchado e departamentos médicos lotados, o principal retorno que Marlon entregou ao Grêmio até agora foi a confiabilidade. A análise dos 25 jogos que ativaram a cláusula mostra o porquê:
- Disponibilidade Máxima: Marlon foi titular em 100% dessas 25 partidas, acumulando mais de 2.100 minutos em campo.
- Estabilidade Tática: Com uma média de quase 86 minutos por jogo, ele deu a Mano Menezes a segurança de ter um titular absoluto na lateral esquerda, resolvendo um problema crônico do elenco e evitando a necessidade de improvisos.
Para um clube como o Grêmio, o custo de aproximadamente R$ 880 mil por jogo se traduziu em consistência defensiva, apoio constante e, o mais importante, a certeza de poder contar com o jogador toda semana.
A decisão de compra foi tomada com base no desempenho do atleta e na perspetiva de desenvolvimento.
Os Números Essenciais do Negócio

- Gatilho Contratual: Compra obrigatória ao completar 25 jogos. (✔️ Ativada)
- Valor a Pagar: € 3,5 milhões (aproximadamente R$ 22 milhões), em parcelas.
- Status em Campo: 25 jogos, todos como titular.
O que Muda a Partir de Agora?
Com a compra confirmada, Marlon deixa de ser uma peça emprestada e se torna um pilar do planejamento do Grêmio para 2026. A diretoria agora tem a tranquilidade de saber que a posição está preenchida e pode usar a próxima janela de transferências para buscar um jogador de perfil complementar ou um jovem para ser desenvolvido como alternativa, sem a urgência de contratar um titular.
Minha opinião:
O negócio de Marlon é o exemplo perfeito de uma operação de mercado inteligente. O Grêmio usou o empréstimo como um “test drive” de 25 jogos: se o jogador entregasse o que se esperava, a compra seria uma consequência natural. Ele entregou. Por R$ 22 milhões, o clube não está contratando uma promessa, mas sim efetivando um titular que já demonstrou, minuto a minuto, que o investimento vale a pena.
Agora é usar o reforço ao máximo e encaixá-lo na opção tática de Mano Menezes dentro de campo.