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O dilema de R$ 130 milhões do Grêmio: vender o camisa 10 para os árabes ou a joia que pode quebrar recordes?

O Grêmio se aproxima do fim do ano com um dilema estratégico na mesa que pode render uma fortuna aos cofres do clube. As possíveis vendas do meia Franco Cristaldo e da jovem promessa Gabriel Mec podem, somadas, injetar mais de R$ 130 milhões no caixa tricolor, mas as decisões sobre o futuro de ambos exigem timing e pulso firme da diretoria.

Atualmente, o clube tem propostas e sondagens concretas pelos dois atletas, mas cada caso apresenta um cenário distinto.

Caso 1: Cristaldo e a Proposta Árabe

O camisa 10 gremista, Franco Cristaldo, de 29 anos, está novamente na mira do Al-Taawoun, da Arábia Saudita. O clube árabe, que já teve uma oferta de € 6 milhões (cerca de R$ 37,7 milhões) recusada pelo Grêmio, prepara uma nova investida para a janela de janeiro.

Com contrato até o fim de 2026, a venda se torna uma possibilidade real. Caso o negócio saia por esses valores, o lucro bruto do Grêmio seria de aproximadamente R$ 13,7 milhões, já que o jogador foi comprado por R$ 24 milhões em 2022. A diretoria vê a proposta como um ponto de partida para conversar, mas pode buscar cifras maiores.

Caso 2: Gabriel Mec, a Venda Recorde

A situação de Gabriel Mec, de apenas 17 anos, é ainda mais impactante. O Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, formalizou uma proposta de € 15 milhões (aproximadamente R$ 94,3 milhões) pela joia da base gremista. O Grêmio recusou a oferta inicial, buscando um valor ainda maior, e a negociação estacionou por ora.

Por ser menor de idade, Mec só pode se transferir para o exterior em abril de 2026, quando completa 18 anos. Isso dá ao Grêmio tranquilidade para negociar, sem pressa. Se uma venda se concretizar nesses patamares, será facilmente a maior da história do clube por um atleta formado na base, superando nomes como Arthur e Everton Cebolinha.

Estratégia: Fazer Caixa ou Segurar os Pilares?

O Grêmio não tem a necessidade urgente de vender, o que o coloca em uma posição de força nas negociações. A decisão sobre Cristaldo passa por avaliar o custo-benefício de vendê-lo agora ou arriscar uma desvalorização com a proximidade do fim de seu contrato.

Já com Gabriel Mec, a estratégia é valorizar ao máximo um ativo de potencial gigantesco, buscando cifras que podem estabelecer um novo recorde financeiro para o Imortal. Os próximos meses serão decisivos para o planejamento de 2026.

Fhilipe Pelájjio
Fhilipe Pelájjiohttps://moonbh.com.br/fhilipe-pelajjio/
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas. Especialista na cobertura de futebol, com foco em Atlético, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo há mais de 10 anos.