O Grêmio trouxe uma estrela para a reta final da temporada, mas sem quebrar a banca. A contratação do meia-atacante Willian, de 37 anos, foi selada com um “salário de craque”, mas dentro da realidade do clube. A apuração de bastidores indica que seus vencimentos mensais ficarão no mesmo patamar de outras referências do elenco, como Gustavo Cuéllar, na faixa de R$ 1,3 milhão.
A engenharia financeira mostra uma diretoria que busca impacto técnico, mas com governança e respeito à hierarquia salarial. O recado é claro: Willian chega para ser protagonista, com responsabilidades e vencimentos de titular absoluto.
O Raio-X do Salário: No Topo, mas sem Quebrar o Teto
De acordo com veículos que cobrem o mercado, o salário de Willian o coloca no “andar de cima” do vestiário tricolor, mas sem criar um abismo em relação a outros líderes.
Ele se junta a nomes como Gustavo Cuéllar (≈ R$ 1,3 mi/mês) e Francis Amuzu (≈ R$ 1 mi/mês) no topo da folha. Há ainda a possibilidade de a operação contar com o apoio de investidores para “amaciar” o custo, uma prática que reforça a ambição do clube sem comprometer o caixa.
O Plano de Mano Menezes: Onde Willian Vai Jogar?
Em campo, a chegada de Willian oferece a Mano Menezes um leque de opções que o time não tinha. Aos 37 anos, ele não é mais o ponta de velocidade explosiva, mas um jogador de extrema inteligência e qualidade técnica. A tendência é que ele atue em uma de duas funções:
- Ponta Construtor: Aberto pelo lado (preferencialmente o esquerdo), cortando para dentro com o pé direito para criar, finalizar ou dar o último passe.
- Meia Central: Flutuando por trás do centroavante, como um “camisa 10” que organiza as jogadas na zona mais congestionada do campo.
Em ambos os cenários, ele eleva o nível técnico do time, melhora a qualidade da posse de bola e adiciona uma arma letal na bola parada — um dos grandes calcanhares de Aquiles do Grêmio em 2025.
Análise: Ambição com Governança
O Grêmio não quebrou a banca por Willian; reposicionou sua ambição. Ao colocá-lo no topo da pirâmide salarial, mas dentro dela, o clube sinaliza que paga por impacto, e não apenas pelo currículo.
Se a preparação física e o desenho tático forem coerentes, o retorno tende a ser imediato na qualidade do time. A diretoria fez um movimento de “curto prazo inteligente”: sem custo de transferência, trouxe um jogador que pode decidir jogos importantes agora, enquanto o projeto de longo prazo segue sendo construído.