A reta final da janela de transferências esquentou no Grêmio, e a porta de saída está aberta para Cristian Pavón. O Pumas, do México, retomou o interesse e intensificou os contatos pelo atacante argentino. A diretoria tricolor, por sua vez, já admite negociar o jogador e aguarda uma proposta oficial para bater o martelo nos próximos dias.
A negociação, que agora entra em uma fase de “vai ou racha”, precisa ser concluída até 2 de setembro, data de fechamento da janela brasileira.
A Proposta na Mesa
Segundo apurações do jornalista Diogo Rossi, o modelo de negócio que agrada ao Pumas e que já foi discutido nos bastidores envolve:
- Empréstimo até junho de 2026.
- Taxa de empréstimo: US$ 500 mil (cerca de R$ 2,6 milhões).
- Opção de compra: fixada em US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 8 milhões).
O Grêmio, que prefere uma venda definitiva, estuda a engenharia, mas deve exigir cláusulas que garantam o retorno financeiro.
Neste caso, pede 2 milhões de dólares, algo na casa dos R$ 10 milhões pelo jogador.
Por que a Saída Ganhou Força?
O negócio faz sentido para todas as partes. Pavón, que virou peça de rotação no time de Mano Menezes, vê com bons olhos a chance de ter mais minutos em uma liga competitiva. Para o Pumas, é a oportunidade de contratar um ponta experiente e de renome. E para o Grêmio, a saída representa a chance de desonerar a folha salarial e monetizar um ativo que perdeu o status de titular absoluto.
Análise: Últimos dias para definir o futuro
O tabuleiro é claro: o interesse existe, o prazo é curto e o negócio caminha para uma definição. Se o Pumas formalizar a proposta nos termos que circulam nos bastidores, o Grêmio tem fortes argumentos para aceitar.
A engenharia financeira (taxa de empréstimo + opção de compra) e o momento técnico do elenco (com o jogador na reserva) tornam a saída uma decisão estratégica e inteligente. Sem uma proposta que se pague, no entanto, a tendência é segurar o atleta. O relógio está correndo.