O futuro do meia Franco Cristaldo no Grêmio virou um grande impasse, e o motivo é o maior sonho de qualquer jogador: a Copa do Mundo. O argentino recusou uma proposta de €6 milhões (cerca de R$ 36 milhões) do Al-Taawon, da Arábia Saudita, e frustrou os planos da diretoria gremista, que via com bons olhos uma negociação nesta janela para fazer caixa.
A decisão, confirmada por fontes próximas ao atleta, foi puramente estratégica. Cristaldo e seu estafe entendem que uma mudança para um mercado de menor visibilidade o tiraria do radar da Seleção Argentina, praticamente encerrando seu sonho de disputar o Mundial de 2026.
O Dilema: Clube Quer Vender, Jogador Quer Ficar
A recusa do camisa 10 cria um choque de interesses na Arena. O Grêmio, que busca aliviar a folha salarial e investir em novos nomes, considerava a proposta árabe compatível e ideal para um jogador que perdeu espaço no time de Mano Menezes em 2025.
A frustração nos bastidores é ainda maior porque o desempenho atual de Cristaldo não se compara ao de sua primeira temporada, em 2023, quando foi o grande destaque do time com 11 gols e 13 assistências. Agora, o clube se vê com um jogador de alto custo que vetou a principal proposta que chegou por ele.
O Choque de Prioridades
O episódio Cristaldo expõe um claro conflito de prioridades. De um lado, o Grêmio, que enxerga no jogador um ativo financeiro que pode ser revertido em soluções para o time.
Do outro, o atleta, que, com contrato até 2026, age em legítima defesa de sua carreira e de sua maior ambição profissional. Para o torcedor, a permanência divide opiniões: há quem ainda veja utilidade no elenco, mas muitos já consideram sua saída um passo necessário para a evolução do clube. A novela, pelo visto, está longe de um ponto final.