Em meio à preparação para a Copa Intercontinental no Catar, o Flamengo tomou uma decisão definitiva sobre o futuro de sua contratação mais cara. A diretoria rubro-negra bateu o martelo: Samuel Lino, atacante comprado por € 22 milhões (cerca de R$ 143 milhões) há apenas quatro meses, não será negociado nesta janela.
Apesar da oscilação em campo e das críticas de parte da torcida, o jogador segue com prestígio total nos bastidores. A cúpula do futebol entende que o período de adaptação é natural e confia que 2026 será o ano da consolidação do camisa 11.
O Assédio do Benfica e a Resposta do Flamengo
O nome de Samuel Lino circulou com força nos bastidores do Benfica (Portugal) nas últimas semanas. O clube europeu monitorava a situação, ciente de que o jogador ainda não entregou tudo o que se esperava no Brasil.
No entanto, o Flamengo sequer abriu conversas. A mensagem interna é clara: não há liquidação de ativos. O clube pagou caro por um jogador de 25 anos com nível de Champions League e só aceitaria conversar por valores astronômicos, muito acima do que foi investido.
A Defesa de Filipe Luís: “Vale o Dobro”

O técnico Filipe Luís é o maior fiador da permanência. Em entrevista ao jornal espanhol AS, o treinador foi taxativo ao elogiar o comandado: “Ele vale o dobro ou o triplo dos milhões que o Flamengo pagou”.
Filipe valoriza a intensidade tática e a capacidade de Lino de flutuar entre a ponta e o meio, características fundamentais para o modelo de jogo que conquistou o Brasileirão e a Libertadores em 2025.
Análise: Convicção ou Teimosia?
Manter Samuel Lino é uma aposta na gestão de carreira. O Flamengo rejeita a cultura imediatista do futebol brasileiro e escolhe dar tempo ao talento. Se o atacante corresponder em 2026, a decisão será vista como um acerto de planejamento.
Se a oscilação continuar, a pressão sobre o custo-benefício de R$ 143 milhões será inevitável. Por ora, o clube escolheu bancar o risco e confiar no seu scout.