A janela de transferências do meio do ano fechou, e o balanço final crava o Flamengo como um dos grandes protagonistas do mercado, não apenas em volume, mas em impacto financeiro. O clube emplacou duas das cinco contratações mais caras de todo o Brasileirão no período, incluindo a maior de todas: o atacante Samuel Lino. Ao lado dele, o meia Jorge Carrascal completa a dupla de reforços de peso.
O movimento consolida a estratégia agressiva da diretoria rubro-negra em 2025. A mensagem é clara: o clube investiu pesado para elevar o teto técnico do elenco e brigar por todos os títulos possíveis.
O Top 5 da Janela do Meio do Ano
No ranking dos negócios de maior valor, o Flamengo dividiu o protagonismo com Botafogo e Palmeiras, mas com a compra mais cara da lista:
- Samuel Lino (Flamengo) – €22 milhões
- Danilo (Botafogo) – €22 milhões
- Ramón Sosa (Palmeiras) – €12,5 milhões
- Jorge Carrascal (Flamengo) – ~€12 milhões
- Andreas Pereira (Palmeiras) – €10 milhões
O Raio-X dos Reforços Milionários
As duas grandes apostas do Flamengo atacaram carências específicas do elenco de Filipe Luís:
Samuel Lino (O Reforço Recorde): O ponta, ex-Atlético de Madrid, se tornou a maior compra da história do Flamengo. A operação, que pode chegar a €25 milhões com bônus, traz para o time um extremo agressivo, de condução e finalização, para ser o dono da posição e potencializar o ataque.
Jorge Carrascal (O Criador de Jogadas): O meia colombiano, ex-Dínamo Moscou, custou cerca de €12 milhões (R$ 77 milhões). Ele oferece uma alternativa de drible curto e passe vertical, capaz de “descongestionar” a criação e aliviar a dependência de Arrascaeta.
Um Recado para o Continente
A estratégia do Flamengo nesta janela foi clara: comprar “grife”. Ao trazer dois jogadores de impacto e com experiência no futebol europeu, o clube não apenas qualifica o elenco, mas envia um recado de poder para o continente.
Lino e Carrascal chegam para serem titulares e elevam o patamar técnico do time. Financeiramente, a diretoria aposta que o alto investimento se pagará com títulos e com a valorização dos próprios atletas, que assinaram contratos longos e podem gerar receitas ainda maiores em uma futura venda. É o Flamengo agindo como uma potência, com a ambição de quem quer não apenas competir, mas dominar.