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Botafogo pagava a Luiz Henrique salário 3x menor do que ele recebe hoje

A Seleção Brasileira de Carlo Ancelotti parece ter encontrado uma nova estrela para o seu ataque. Na vitória por 3 a 0 sobre o Chile, nesta quinta-feira, o nome que incendiou o Maracanã e saiu de campo ovacionado foi o de Luiz Henrique. O ex-Botafogo e cria do Fluminense teve uma atuação de gala, participando diretamente de dois gols e se consolidando como peça-chave no novo ciclo.

A noite mágica com a Amarelinha coroa a ascensão meteórica de um jogador que, em menos de dois anos, protagonizou a maior compra da história do Botafogo e uma venda milionária para a Europa. Fomos a fundo nos números para fazer o raio-x completo do novo astro da Seleção.

A Noite Mágica no Maracanã

Luiz Henrique foi o motor do ataque brasileiro. Atuando pelo lado direito, ele desequilibrou a defesa chilena com dribles, velocidade e passes precisos. Sua participação foi decisiva nos dois últimos gols da partida, e sua entrega foi reconhecida com aplausos de pé do Maracanã. Emocionado, o jogador lembrou as origens humildes para explicar o grande momento.

O Raio-X Financeiro: Salário e Valor de Mercado

A ascensão de Luiz Henrique também se reflete em seus números fora de campo.

  • Salário: Enquanto esteve no Botafogo, em 2024, seu salário era estimado em cerca de R$ 800 mil por mês. Hoje, no Zenit, da Rússia, o patamar é outro: €4 milhões por ano, o que equivale a aproximadamente R$ 2,1 milhões mensais.
  • Valor de Mercado: Segundo o site especializado Transfermarkt, seu passe está avaliado em impressionantes €25 milhões (cerca de R$ 158 milhões), colocando-o no primeiro escalão de jogadores brasileiros.

A Trajetória de um Craque

A carreira de Luiz Henrique é um caso clássico de sucesso. Revelado pelo Fluminense, foi vendido ao Real Betis, da Espanha. Em 2024, retornou ao Brasil como a contratação mais cara da história do Botafogo (€16 milhões), onde foi campeão e protagonista. Apenas um ano depois, foi vendido ao Zenit por €33 milhões, gerando um lucro gigantesco para a SAF alvinegra.

Análise: O Orgulho e a Lição para o Botafogo

Para a torcida do Botafogo, a atuação de gala de Luiz Henrique na Seleção gera um sentimento agridoce. Por um lado, o imenso orgulho de ter visto um craque desse nível vestindo a camisa do clube e sendo peça fundamental em conquistas. Por outro, a saudade de um jogador que partiu tão rápido.

A história de Luiz Henrique, no entanto, é a validação do projeto da SAF de John Textor: a de ser um clube “ponte”, capaz de atrair grandes talentos, dar a eles uma vitrine continental e, em seguida, vendê-los com grande lucro, em um ciclo que se retroalimenta. A noite de ontem no Maracanã foi, também, uma vitória do modelo de negócio alvinegro.

Fhilipe Pelájjio
Fhilipe Pelájjiohttps://moonbh.com.br/fhilipe-pelajjio/
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas. Especialista na cobertura de futebol, com foco em Atlético, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo há mais de 10 anos.