O Botafogo protagonizou uma das operações de mercado mais complexas e surpreendentes da temporada. O clube acertou a venda do meia-atacante Jefferson Savarino para o Lyon, da França, por 7,6 milhões de euros (cerca de R$ 48 milhões).
A negociação, no entanto, faz parte de uma engenharia interna da Eagle Football, holding de John Textor, que agora cobra os valores.
A engenharia da transferência
A venda de Savarino foi uma manobra estratégica da SAF para ajudar o fluxo de caixa do Lyon, clube francês que também pertence a Textor e enfrenta dificuldades financeiras. A operação, realizada em março mas só revelada agora pelo jornal O Globo, visava transferir os direitos do atleta para o clube europeu, que se beneficiaria do ativo.
O plano inicial era que o jogador se transferisse em definitivo para a França após a disputa do Mundial de Clubes pelo Botafogo. No entanto, a situação tomou um rumo inesperado nos últimos dias.
Reviravolta: a família pesa e Savarino fica no Botafogo
De acordo com o portal “GE”, apesar de o negócio entre os clubes estar selado, Savarino conversou com seus familiares e decidiu que o melhor para sua vida e de seus filhos seria permanecer no Rio de Janeiro.
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O jogador, que tinha o sonho de voltar ao futebol europeu, optou pela estabilidade e pela felicidade da família, comunicando sua decisão de não se mudar para a França.
A permanência do venezuelano, um dos principais jogadores técnicos do elenco de Davide Ancelotti, foi comemorada pela torcida, que temia perder uma de suas referências no ataque.
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Agora, a situação jurídica da transferência entre os clubes precisará ser resolvida nos bastidores da Eagle Football, mas o que importa para o torcedor alvinegro é que, ao que tudo indica, Savarino continuará defendendo a camisa do Botafogo em campo.