A novela sobre uma possível saída de Gabigol do Cruzeiro nesta janela de transferências chegou ao fim, pelo menos por enquanto. O atacante recusou sondagens de clubes da primeira divisão do México e comunicou à diretoria que permanecerá na Toca da Raposa até o final da temporada.
A decisão de reavaliar seu futuro apenas em dezembro foi alinhada com o clube e põe fim aos rumores de uma saída imediata, trazendo mais tranquilidade ao vestiário na reta final do Campeonato Brasileiro.
A recusa ao mercado mexicano
O interesse do futebol mexicano em Gabigol se intensificou nos últimos dias, com a janela de transferências da Liga MX se encerrando na última sexta-feira (12). Clubes do país chegaram a fazer contatos para entender a viabilidade do negócio, mas a negociação não avançou por decisão do próprio camisa 99, que optou por dar continuidade ao projeto no Cruzeiro e focar na briga pelo título.
A ‘trégua’ até dezembro
A decisão de Gabigol está alinhada com suas declarações públicas. Após marcar o gol da vitória sobre o Bahia, na última segunda-feira (15), o atacante reforçou que sua relação com o técnico Leonardo Jardim é boa e que qualquer conversa sobre os próximos passos de sua carreira seria feita com calma.
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“Em dezembro a gente volta a conversar”, disse na ocasião. Com um contrato longo, válido até 2028, e com a janela brasileira já fechada, a permanência até o fim do ano se tornou o caminho mais lógico para todas as partes.
Gabigol deve sair, mas não agora
A recusa de Gabigol à Liga MX foi um movimento pragmático. Em Belo Horizonte, ele tem um palco relevante, uma camisa pesada e um calendário competitivo para recuperar seu status de protagonista — fatores que, hoje, pesam mais do que uma mudança abrupta para outro mercado. Para o Cruzeiro, manter o camisa 99 até dezembro é mais valioso do que negociá-lo agora.
O time briga pelo título, precisa de opções de impacto no banco de reservas e ganha tempo para discutir o planejamento de 2026 com mais margem. A decisão de “ficar agora e decidir depois” estabiliza o vestiário e dá ao jogador a chance de, com a bola no pé, se valorizar e chegar com mais força para a próxima janela de transferências, seja para brigar por espaço na Toca da Raposa ou para buscar um novo destino.