Uma revelação de bastidor agitou o noticiário esportivo. O lateral-direito Marcos Rocha, hoje no Grêmio, afirmou em entrevista recente que seu retorno ao Atlético no início da temporada foi vetado pelo então técnico do clube, Cuca. Segundo o jogador, o motivo seria uma mágoa pessoal que o treinador guarda desde a polêmica final da Libertadores de 2020.
A Tentativa de Retorno ao Atlético Vetada
Rocha contou que, após o fim de seu ciclo vitorioso no Palmeiras, seu desejo era retornar ao Galo, clube pelo qual também é ídolo. No entanto, ao consultar a comissão técnica, a resposta de Cuca teria sido negativa. Segundo o lateral, o treinador afirmou que já tinha duas opções para a posição e “não precisava” dele.
A Mágoa da Final da Libertadores de 2020

Para Marcos Rocha, a recusa de Cuca tem uma origem clara: a final da Libertadores de 2020, entre Palmeiras e Santos, no Maracanã. Nos acréscimos da partida, um atrito entre os dois na lateral do campo resultou na expulsão do treinador. Logo na sequência da confusão, saiu o gol do título do Palmeiras, marcado por Breno Lopes.
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O lateral do Grêmio revelou que, após aquele jogo, recebeu “várias mensagens apagadas” de Cuca e que, mesmo anos depois, sentia o ressentimento do técnico pelo episódio.
Análise: O Lado Pessoal que Interfere no Mercado
A revelação de Marcos Rocha expõe como relacionamentos pessoais e episódios marcantes do passado podem influenciar diretamente as decisões no mercado da bola. O veto de Cuca, se confirmado, mostra um caso em que uma rusga pessoal se sobrepôs a uma possível avaliação técnica de um jogador com forte identificação com o clube.
É importante lembrar que Cuca foi demitido do Atlético em agosto de 2025, e o clube hoje vive um novo ciclo sob o comando de Jorge Sampaoli. A história, no entanto, serve como um capítulo revelador dos bastidores do futebol.