“Time não dá resultado”: Pedrinho desabafa sobre tudo errado no Cruzeiro

Reprodução - Cruzeiro

O Cruzeiro iniciou a temporada de 2025 com grandes expectativas, impulsionado por investimentos significativos e contratações de peso. No entanto, os resultados em campo têm ficado aquém do esperado, levantando questionamentos sobre a eficácia das estratégias adotadas pela diretoria.​

Depois da derrota para o Internacional neste domingo, o dono da SAF, Pedrinho, desabafou sobre os resultados muito aquém do esperado na temporada:

“Esse lance não vai cobrir (o momento ruim do) nosso time. Nosso time não vem fazendo uma temporada boa, não está dando resultado. O técnico chegou agora, não tem culpa. Ele está tentando criar um time, cabe aos jogadores melhorar. Eles sabem disso, estão se cobrando”.

Sob a gestão de Pedro Lourenço, o clube realizou um megaproyecto ambicioso, trazendo nomes como Gabigol, Dudu e Fabrício Bruno para reforçar o elenco. Essas aquisições visavam posicionar o Cruzeiro como uma potência no futebol sul-americano.

Contudo, o desempenho no Campeonato Mineiro foi decepcionante. Com um aproveitamento de apenas 45%, o time terminou a primeira fase na sexta colocação entre 12 equipes e foi eliminado nas semifinais pelo América-MG, nos pênaltis. Essa eliminação precoce gerou insatisfação entre os torcedores e aumentou a pressão sobre a comissão técnica e os jogadores. ​

A constante troca de treinadores também tem sido um fator de instabilidade. Fernando Diniz iniciou o ano no comando, mas foi demitido após uma sequência de resultados negativos, incluindo uma derrota para o Athletic Club e um empate contra o Betim. Leonardo Jardim foi contratado para substituí-lo, trazendo consigo a expectativa de implementar um novo estilo de jogo. ​

Apesar das mudanças, o desempenho coletivo da equipe não apresentou a evolução esperada. Jogadores como Gabigol e Dudu, contratados para serem referências ofensivas, ainda não corresponderam plenamente às expectativas.

O jornalista André Rizek criticou o desempenho do time, afirmando que, apesar dos investimentos e da contratação de jogadores famosos, o Cruzeiro ainda não se transformou em uma equipe competitiva. ​

Além dos desafios técnicos, o clube enfrenta a pressão externa de uma torcida insatisfeita.

Mas a pergunta que fica é: em um cenário onde a Série A está mais competitiva do que nunca, o Cruzeiro conseguirá equilibrar as contas e as expectativas? Enquanto isso não acontece, o projeto segue sob scrutiny: investimentos altos exigem respostas rápidas, mesmo que a diretoria insista que o “processo” está só começando.

Diante desse cenário, o Cruzeiro precisa não apenas de ajustes táticos, mas também de uma gestão que alinhe os investimentos financeiros com resultados concretos em campo. A temporada ainda reserva desafios importantes, e a equipe terá que demonstrar resiliência e coesão para alcançar os objetivos traçados no início do ano.