A jornalista Carina Pereira repercutiu nos últimos meses ao ganhar uma ação trabalhista de mais de R$ 1 milhão da Globo Minas, canal onde trabalhou por anos.
Ela alegou que sofria machismo e assédio moral de seus superiores, que nunca foram revelados.
Um episódio ao vivo, porém, mostrou que as jornalistas mulheres, principalmente no esporte, são vítimas de machismo em várias esferas. Até um telespectador do canal achou que seria engraçado fazer uma piada de cunho sexual com ela.
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Em 2019 um internauta mandou uma mensagem para ser lida por ela na Globo Minas. Ao lado de Liliana Junger, leu um comentário que dizia o seguinte:
“Bom dia, Carina. O Thiago Neves, mesmo mal, é o único que pode fazer algo diferente durante o jogo”. O detalhe estava no nome usado pelo autor: “Simas Turbo”.
Carina acabou não percebendo a maldade e leu o nome do usuário ao vivo, viralizando na web.
Em 2014 um outro caso acabou repercutindo pela mesma ‘brincadeira’. A jornalista Neila Medeiros, do SBT, leu um comentário do usuário “Tomas Turbando”.
A mentalidade da pessoa que acha isso engraçado precisa ser estudada urgentemente.