Reprodução - Instagram
Pra quem acompanhou em detalhes a corrida de Fernanda Torres e de Ainda Estou aqui pelo Oscar em 2025, um nome não passou despercebido: Lisa Taback. Ela é a publicitária que trabalhou em campanhas do Oscar de Shakespeare Apaixonado (1998) e A Vida é Bela (1997), além do polêmico e favorito (no início da campanha), Emília Perez.
O que quase ninguém ficou sabendo é que um publicitário mineiro atuou na campanha de Fernanda Torres pelo Oscar, tendo como etapa o Globo de Ouro: o prestigiado Vitor Colares.
As campanhas pelo Oscar são geralmente comparadas a campanhas políticas, pela extensão e trabalhos que dão. Uma “trabalheira sem fim”, disse Fernanda Torres ao jornal Estado de Minas, ao comentar como a disputa pelos votos dos cerca de 10 mil eleitores da academia dão trabalho.
“Inacreditável. É como uma campanha política. Você tem que fazer o filme ser visto nos Estados Unidos, na Europa, no Brasil, se possível na Ásia… Uma loucura! Estou vivenciando na pele a glória e seu cortejo de horrores”, seguiu Fernanda.
Para ajudar na campanha, o Moon BH descobriu que a equipe de Ainda Estou Aqui escalou o nome de peso de Vitor Colares e sua agência de publicidade, a Orire.
No Brasil a campanha foi focada em promover e aumentar o engajamento orgânico ao redor do filme e das entrevistas do elenco para veículos de imprensa estrangeiros, traduzindo, legendando e divulgando o ‘takes’ para que o público pudesse acompanhar o que o mundo estava comentando.
Tamanho foi o sucesso que grandes veículos passaram a cobrir todos os passos de Fernanda Torres, de olho na chuva de likes e comentários que vinham do Brasil. Uma das maiores revistas de entretenimento dos Estados Unidos, a Vatiety, passou a ser chamada de “Variety da Silva”, frente ao destaque que dava a atriz.
Experiente com vitórias nas eleições de Antônio Anastasia, Itamar Franco e Aécio Neves pelos Senado e Governo de Minas, Vitor Colares já era conhecido do mercado, mas alcançou voos maiores quando foi um dos responsáveis pela improvável vitória de Alexandre Kalil em 2016, por um partido nanico e sem quase nenhum recurso.
Com a vitória, assumiu a Direção de Imprensa da Prefeitura de Belo Horizonte, sendo apelidado por alguns jornalistas de “Andreia Neves do bem”, pela boa relação que conseguiu estabelecer com toda a imprensa da capital. Quatro anos depois confirmou o favoritismo na campanha de reeleição de Kalil.
Dois anos depois, Vitor Colares assumiu outra improvável tarefa. A de eleger a primeira deputada federal trans de Minas Gerais, Duda Salabert, que se tornou a mais votada do estado e terceira em votos por Minas Gerais.
Em 2024 fez sua campanha pela prefeitura de Belo Horizonte e quando deveria estar planejando descansar, entrou de cabeça na campanha de Fernanda Torres pelo Oscar. O efeito Fernanda Torres tomou proporções tão grandes que um diretor da Academia teria se rendido ao sucesso e confessado a diretora de elenco de Ainda Estou Aqui, Letícia Navieira:
“Ele me disse, com um sorriso no rosto, que o Instagram da Academia nunca mais será o mesmo depois de Fernanda Torres e do Brasil”.
Em premiações Vitor Colares tem experiência de sobra. Ele é o maior vencedor dos prêmios de publicidade do Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político (CAMP).
Desde domingo o Moon BH tenta falar com o publicitário para comentar seu envolvimento na campanha de Fernanda Torres, mas não conseguimos contato por telefone e ele não responde nossas mensagem por Whatsapp. O espaço segue aberto caso queira se manifestar.
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