Você sabia que praticar a gratidão pode literalmente mudar a forma como seu cérebro funciona? Estudos em neurociência mostram que expressar gratidão ativa o sistema de recompensa do cérebro, aumentando a produção de dopamina e serotonina, neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar e pela regulação do humor. Isso significa que, quanto mais praticamos a gratidão, mais nosso cérebro se torna eficiente em reconhecer aspectos positivos da vida, reduzindo ansiedade e estresse.
Mas não se trata apenas de listar coisas boas aleatoriamente. A psicologia positiva sugere que o impacto da gratidão é maior quando somos específicos. Em vez de apenas dizer “sou grato pelo meu dia”, experimente detalhar: “sou grato pela conversa que tive hoje com um amigo que me fez sentir acolhido”. Essa precisão fortalece as conexões emocionais e cognitivas da gratidão.
Outro dado interessante vem de um estudo publicado na Psychotherapy Research, que mostrou que pessoas que escreveram cartas de gratidão por três semanas apresentaram níveis significativamente mais baixos de depressão e maior ativação no córtex pré-frontal, a área do cérebro associada à tomada de decisões e ao pensamento positivo.
Então, como aplicar isso no dia a dia? Tente, antes de dormir, escrever três momentos específicos do dia pelos quais você se sente grato. Pode ser algo pequeno, como um café quente em uma manhã fria ou um sorriso recebido de um desconhecido. Em poucas semanas, seu cérebro começará a focar mais nos aspectos positivos da sua rotina, trazendo mais equilíbrio emocional.
A gratidão não é negar os desafios da vida, mas treinar a mente para perceber que, mesmo nos dias difíceis, há algo de valor. Se esse conteúdo fez sentido para você, compartilhe com alguém que também pode se beneficiar dessa prática!
Psicóloga Luiz Malta

Sou a psicóloga Luiza Malta, com enfoque na Terapia Cognitivo-Comportamental. Ajudo centenas de pessoas que se importam com saúde mental em Belo Horizonte e ao redor do mundo, presencialmente e virtualmente.
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