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Santos descobre valor de Robinho Jr. em venda para Europa; multa é gigante

O futuro de Robinho Júnior, uma das maiores promessas da base do Santos nos últimos anos, entra em uma fase decisiva. O atacante completa 18 anos em dezembro e, a partir de janeiro de 2026, estará legalmente apto para uma transferência internacional.

O cenário, segundo apurações de mercado, é claro: embora a prioridade seja ganhar espaço no time principal, seu estafe não descarta uma saída se um projeto europeu com uma boa proposta financeira aparecer.

A porta para uma negociação, que hoje está fechada, ficará entreaberta na virada do ano.

O Cenário: Contrato Blindado e Olhos da Europa

Para se proteger do assédio, o Santos agiu rápido e renovou o contrato de Robinho Júnior até abril de 2027. O novo vínculo estabeleceu uma multa rescisória de € 100 milhões (cerca de R$ 644 milhões).

É importante ressaltar que este valor funciona como uma proteção jurídica para dar ao clube poder de barganha, e não como um preço de venda realista. Atualmente com 17 anos e poucas aparições no profissional, o valor de mercado do jogador é calibrado pelo seu potencial, e não pelo valor da multa.

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Quanto Vale uma ‘Boa Proposta’?

Apesar da cláusula bilionária, uma “boa proposta” para iniciar as conversas em janeiro deve girar em uma faixa bem mais modesta, porém ainda muito significativa para os cofres do Peixe. Considerando as práticas do mercado, os valores realistas seriam:

  • Uma oferta de € 10 milhões (cerca de R$ 62 milhões), por exemplo, renderia ao Santos aproximadamente R$ 59 milhões líquidos.
  • Se a proposta subir para € 12 milhões (cerca de R$ 75 milhões), o valor líquido para o clube chegaria a quase R$ 72 milhões.

A Estratégia Inteligente para o Santos

A recomendação de analistas de mercado é que o Santos trate a janela de janeiro como um período para “escutar ativamente” as propostas. Uma negociação inteligente começaria na casa dos € 10 a € 12 milhões, mas com a inclusão de cláusulas importantes: bônus por metas de desempenho (jogos, gols) e, principalmente, a manutenção de um percentual de uma venda futura.

Vender a joia por menos que isso, sem garantias futuras, seria queimar uma etapa importante do processo de maturação e subvalorizar um ativo que o próprio clube apostou para explodir em 2026.

Fhilipe Pelájjio
Fhilipe Pelájjiohttps://moonbh.com.br/fhilipe-pelajjio/
Publicitário, jornalista e pós-graduado em marketing, é editor do Moon BH e do Jornal Aqui de BH e Brasília. Já foi editor do Bhaz, tem passagem pela Itatiaia e parcerias com R7, Correio Braziliense e Estado de Minas. Especialista na cobertura de futebol, com foco em Atlético, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo há mais de 10 anos.