O Palmeiras decidiu mirar alto no mercado para reforçar sua defesa em 2026 e fez uma primeira consulta ao Paris Saint-Germain para entender a situação de Lucas Beraldo. A diretoria alviverde monitora o zagueiro de 22 anos, que foi comprado pelos franceses por € 20 milhões (cerca de R$ 128 milhões na cotação de referência), e sabe que uma negociação nesses moldes exige criatividade.
Segundo apuração divulgada pelo setorista Diego Firmino, o Verdão já trabalha com a possibilidade de incluir duas de suas maiores promessas da base — Erick Belé e Luiz Pacheco — como “moeda de troca” para tentar viabilizar o negócio.
A ideia inicial do Palmeiras seria tentar um empréstimo com opção de compra, mas o clube tem ciência de que o PSG dificilmente liberaria um ativo tão valioso sem garantias financeiras robustas. Por isso, a inclusão das joias da Academia de Futebol surge como uma alternativa para abater o preço de uma eventual compra em definitivo ou convencer os parisienses a aceitarem uma cessão temporária com compensação técnica futura.
O Palmeiras tem “Argumento Copa do Mundo”
Para convencer o jogador, o Palmeiras aposta no projeto esportivo visando a Copa do Mundo de 2026. Beraldo não é titular absoluto no PSG, alternando entre a zaga e a lateral-esquerda, e muitas vezes fica no banco em jogos decisivos da Champions League.

O argumento alviverde é oferecer ao defensor o protagonismo de ser o “xerife” de um time que disputa todos os títulos na América do Sul, garantindo visibilidade constante para a comissão técnica da Seleção Brasileira.
O próprio atleta já declarou que estar no Mundial é seu grande objetivo, e a regularidade no Brasil poderia ser o atalho que lhe falta na França.
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A notícia tem a “cara” típica das movimentações de janela de transferência: o clube consulta, se assusta com o preço e tenta construir uma engenharia financeira para tornar o impossível viável. O PSG não tem urgência de vender e pagou caro por Beraldo há pouco tempo.
Para o negócio andar, seria necessário um alinhamento raro de astros: o PSG aceitar “apostas” (Belé e Pacheco) em troca de uma realidade (Beraldo), e o jogador topar “dar um passo atrás” voltando ao Brasil para tentar dois à frente na Seleção. É um sonho ambicioso do Palmeiras, que mostra a força da base como ativo financeiro, mas que depende mais da vontade do PSG do que do dinheiro do Verdão.