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Palmeiras perde alvo para rival, e zagueiro de R$ 62 milhões encaminha retorno ao Brasil

O Palmeiras sofreu um revés silencioso, mas doloroso, no mercado da bola para 2026. Enquanto a diretoria alviverde monitorava e planejava uma investida pelo zagueiro Nino, do Zenit (Rússia), o Fluminense agiu rápido e nos bastidores. Segundo apuração do jornal O Globo, o defensor de 28 anos já tem um acordo verbal para retornar às Laranjeiras, frustrando os planos de Abel Ferreira de contar com o campeão da Libertadores.

A sensação nos bastidores é de que o Verdão “dormiu no ponto”. O clube paulista via em Nino o substituto ideal para uma futura transição de Gustavo Gómez, mas subestimou o laço afetivo do jogador com o Tricolor Carioca.

O Preço da Volta de Nino: Zenit quer Lucro

A vontade de Nino é clara: voltar para casa. No entanto, o negócio depende do “sim” dos russos, que não pretendem perder dinheiro.

  • A Compra: O Zenit pagou cerca de € 5 milhões (R$ 27 milhões) em 2024.
  • A Venda: Agora, os russos pedem entre € 8 e 10 milhões (de R$ 49 a R$ 62 milhões) para liberá-lo. O Fluminense, ciente dos valores, aguarda o desfecho da Copa do Brasil para formalizar a proposta, usando as premiações para bancar a operação.

Por que o Palmeiras Perdeu?

Foto: reprodução

O Palmeiras tinha o dinheiro e a necessidade, mas faltou o “timing” e o apelo emocional.

  1. Apatia no Mercado: O Verdão tratou Nino como “mais um nome” na lista, enquanto o Fluminense o tratou como prioridade absoluta e ídolo.
  2. A Vontade do Atleta: Nino deixou claro a interlocutores que, se voltasse ao Brasil, a prioridade seria o Fluminense, onde foi capitão da América.

Análise: O Mercado não é só Dinheiro

A perda de Nino é uma lição para o Palmeiras. Em um mercado inflacionado, ter caixa cheio não garante contratações se não houver agilidade e convencimento.

O Verdão agora terá que buscar um “Plano B” para a zaga (setor que exige renovação), enquanto assiste ao rival se reforçar com um dos melhores defensores do continente. Para 2026, a diretoria de Leila Pereira precisará ser mais agressiva se quiser evitar novos “chapéus” emocionais.

Marcos Amaral
Marcos Amaral
Jornalista formado pela Estácio de Sá, cobre futebol por paixão e profissão. Jogador amador, é especialista na cobertura do Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro, Atlético, Grêmio e Corinthians. Há mais de anos acompanha de perto o futebol nacional.