O Palmeiras está escalado – ao menos na cabeça de Abel Ferreira. O técnico português escondeu o jogo nos treinos em Lima, mas a lista de poupados no Brasileirão revelou o plano para a final da Libertadores contra o Flamengo, neste sábado (29). A estratégia é clara: montar um time fisicamente forte, capaz de anular o meio-campo rubro-negro e decidir com a dupla de ataque mais cara do país.
A ausência de Paulinho (vetado) e a dúvida no gol (Carlos Miguel deve ser o titular) foram equacionadas. O Verdão vai a campo com uma formação que privilegia a “casca” de Libertadores.
A Escalação Provável do Palmeiras para Final da Libertadores
Com base nos treinos e na preservação dos titulares, o Palmeiras deve entrar em campo com:
- Gol: Carlos Miguel (favorito para assumir a meta na ausência de Weverton).
- Defesa: Khellven, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez.
- Meio-Campo: Bruno Fuchs (improvisado como 1º volante), Andreas Pereira, Allan e Raphael Veiga.
- Ataque: Vitor Roque e Flaco López.
A Aposta no Meio “Pesado” de Abel Ferreira

A grande novidade é a provável utilização de Bruno Fuchs como volante de contenção. A ideia de Abel é ter um jogador de força física e estatura à frente da zaga para combater o jogo aéreo e a movimentação de Arrascaeta. Ao seu lado, Andreas Pereira e Allan formam um trio de intensidade e qualidade técnica, com Veiga flutuando na armação.
O Ataque de R$ 200 Milhões
Na frente, o Verdão aposta tudo na dupla Vitor Roque e Flaco López. Juntos, os dois representam um investimento e valor de mercado que supera os R$ 200 milhões. A missão deles é clara: explorar as costas da defesa do Flamengo e aproveitar a bola aérea, ponto forte do time paulista.
Análise: Um Time para “Sofrer e Matar” contra o Flamengo
A escalação indica que Abel Ferreira preparou um time pragmático. O Palmeiras sabe que o Flamengo vive um momento técnico melhor, por isso aposta na solidez defensiva e na transição rápida. O meio-campo “pesado” é um antídoto para o toque de bola carioca.
Se o plano funcionar, o Verdão pode repetir a receita de 2021: suportar a pressão, negar espaços e ser letal na única chance que tiver. Em Lima, o Palmeiras não quer dar espetáculo; quer o tetra.