A negociação para uma possível vinda do meia Gerson para o Palmeiras ganhou um obstáculo gigante. Segundo o jornalista André Hernan, da ESPN, o Zenit, da Rússia, avisou aos intermediários que só aceita liberar o ex-jogador do Flamengo se a jovem promessa da base alviverde, o atacante Riquelme Fillipi, de 19 anos, for incluída no pacote.
A Exigência do Zenit para vender Gerson
A condição imposta pelo clube russo é uma tentativa de recuperar o alto investimento de € 25 milhões feito em Gerson em julho. Ao exigir Riquelme Fillipi na troca, o Zenit busca não apenas uma compensação financeira, mas também adquirir um ativo jovem e com altíssimo potencial de valorização, dividindo os riscos da operação.
Fontes ligadas ao Palmeiras, no entanto, negam que haja uma negociação ativa no momento e reforçam a política do clube de proteger suas principais joias da base.
Quem é Riquelme Fillipi, a Joia na Mira dos Russos?

Considerado “a próxima joia” do Palmeiras após Endrick e Estêvão, Riquelme Fillipi é um atacante canhoto que se destacou no Sub-20 em 2025, com 21 gols em 40 jogos, e já fez sua estreia no time profissional. O clube o protege com um contrato longo, recém-renovado até 2029, e a imprensa espanhola já especulou uma multa rescisória de € 100 milhões.
Análise: Por que o Negócio é Quase Impossível Agora?
A exigência do Zenit torna a negociação extremamente difícil, por três motivos principais:
- A Política do Palmeiras: O clube tem sido inflexível na liberação de seus principais talentos da base e incluir Riquelme no negócio iria na contramão de todo o planejamento.
- O Custo x Benefício: Trocar uma promessa de 19 anos, com enorme potencial de venda futura, por um jogador de 28, com alto salário e recém-chegado à Rússia, é uma equação de difícil justificativa interna e para a torcida.
- A Negativa do Clube: A diretoria do Verdão segue negando que haja uma negociação em curso, tratando o assunto, por enquanto, como especulação de mercado.
A novela só teria chance de avançar se o Zenit mudasse drasticamente sua pedida, aceitando um negócio sem a inclusão de Riquelme Fillipi, um cenário hoje considerado improvável.