O que parecia impensável até alguns meses virou assunto dentro do Palmeiras, mas principalmente nas redes sociais. Isso por que o mau aproveitamento de Endrick no Real Madrid está colocando pressão no rapaz e no clube para que ele seja aproveitado em outro clube para poder se desenvolver e dar o máximo dentro de campo.
Só que o Verdão já vem se decidindo sobre o tema e no que depender da presidente Leila Pereira, isso pode não rolar tão cedo. Em resposta ao clamor que cresceu nas redes sociais, a presidente Leila Pereira foi taxativa ao descartar a hipótese, reiterando que um retorno do cria da Academia não está nos planos do clube.
A fala da presidente é um choque de realidade necessário para uma fantasia que, hoje, não tem como se concretizar por três motivos centrais: o plano do Palmeiras, o plano de Endrick e a lógica do mercado europeu.
A Posição da Torcida vs. a Realidade dos Bastidores
O movimento “Volta, Endrick” ganhou força com a baixa minutagem do atacante em seu início de trajetória no Real Madrid. Para o torcedor, o empréstimo seria a solução perfeita: o jogador teria minutos em “casa” e o time ganharia um reforço de peso.
A realidade, no entanto, é outra. Leila Pereira já havia afirmado no início do ano que “não há possibilidades” de um retorno, e a posição do clube não mudou. Do lado do atleta, o desejo também é claro: permanecer na Espanha e lutar por seu espaço no clube mais badalado do mundo.
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Por que a volta de Endrick ao Palmeiras é ‘impossível’?

- O Plano do Palmeiras: O clube não pode construir seu planejamento para 2026 com base na esperança de um empréstimo que não controla. A diretoria precisa trabalhar com os ativos que possui e buscar no mercado peças que sejam soluções permanentes, e não temporárias e incertas.
- O Plano de Carreira de Endrick: Para um jogador do status de Endrick, um retorno por empréstimo ao Brasil seria visto no cenário internacional como um passo atrás. O desafio e o processo de adaptação na Europa, mesmo com poucos minutos iniciais, fazem parte do amadurecimento e da valorização de um atleta de elite.
- A Lógica do Mercado Europeu: Quando um clube gigante como o Real Madrid decide emprestar uma de suas jovens promessas, a prioridade absoluta é que ele ganhe experiência em uma liga europeia competitiva (na Espanha, Alemanha, Inglaterra, etc.). Isso mantém o jogador adaptado ao ritmo, à tática e à vitrine do futebol do continente.
Qual a minha opinião?
Apesar de todas as partes poderem ver isso como uma ação possível, ela é praticamente impossível não só pela arquitetura do negócio, mas pelos planos pessoais do jogador.
Ir para a Europa é um grande sonho da maioria dos jogadores de futebol brasileiros. Agora que está em um dos maiores clubes do mundo, ele não deve ‘retroceder na carreira tão cedo. Ou seja, se for para outro clube com mais espaço, deve preferir algum do velho continente. Por isso, na minha opinião, um retorno ao Palmeiras está descartado agora.