Em uma noite de Libertadores com roteiro épico no Allianz Parque, o Palmeiras está na semifinal. Após sair perdendo para o River Plate, o time de Abel Ferreira buscou uma virada espetacular por 3 a 1, com gols de Vitor Roque e dois de Flaco López, que entrou no segundo tempo para se tornar o herói da classificação.
A vitória, construída com autoridade na segunda etapa, carimba o passaporte do Verdão para mais uma semifinal e mostra a força mental e tática da equipe em jogos decisivos.
A crônica de uma virada com a cara do time de Abel
O primeiro tempo no Allianz Parque foi de tensão e susto. O River Plate conseguiu anular as principais jogadas do Palmeiras e abriu o placar, deixando um clima de apreensão na torcida. No segundo tempo, no entanto, a história mudou.
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Com ajustes certeiros de Abel Ferreira, o time voltou do intervalo com uma postura mais agressiva. Logo no início, Vitor Roque empatou, mudando a maré do jogo. A virada veio com a estrela de Flaco López: primeiro, em uma cobrança de pênalti com extrema frieza, e depois, nos acréscimos, com um golaço que selou a classificação.
As notas dos jogadores do Palmeiras
- Weverton – 7,5: Fez duas defesas cruciais que mantiveram o time no jogo.
- Khellven – 7,0: Personalidade na estreia em um mata-mata de Libertadores.
- Gustavo Gómez – 6,5: Começou tenso e saiu machucado, mas a liderança é sempre um fator.
- Murilo – 7,0: O mais constante da zaga, seguro nos duelos.
- Piquerez – 7,5: Decisivo. Criou chances e participou do lance do gol de empate.
- Aníbal Moreno – 7,0: Cresceu no segundo tempo e virou o motor da marcação.
- Lucas Evangelista – 6,5: Participativo, encontrou espaços importantes.
- Andreas Pereira – 6,0: Preso na marcação, melhorou na segunda etapa.
- Felipe Anderson – 7,0: Partida de grande inteligência tática.
- Vitor Roque – 8,0: O gol de empate mudou o jogo e a confiança do time. Fase iluminada.
- Flaco López – 9,0 (Craque do jogo ★): Entrou para decidir. Mostrou frieza no pênalti e genialidade no terceiro gol. Uma noite de centroavante de elite.
- Suplentes: Bruno Fuchs (6,5), Raphael Veiga (6,5), Facundo Torres (6,5) e Emiliano Martínez (6,0) entraram bem e mantiveram a intensidade.
- Abel Ferreira – 8,0: Seus ajustes no intervalo foram cirúrgicos e mudaram o rumo da partida. As substituições foram perfeitas e decisivas.
Análise
Se o primeiro tempo assustou pela falta de encaixe, o segundo foi uma aula de agressividade organizada. O Palmeiras de Abel Ferreira trocou a pressa pela pressão, com mais jogadores atacando a última linha, os laterais cruzando com qualidade e Vitor Roque empurrando os zagueiros para dentro da área.
Flaco López vive semanas de um centroavante decisivo, e isso tem o poder de mudar o destino em qualquer eliminatória. Se o time mantiver o triângulo formado por Piquerez (cruzamentos), Roque (movimentação) e Flaco (finalização) funcionando, chega à semifinal com um plano claro e uma bola parada fortíssima — a combinação que costuma decidir a Libertadores.
