A novela Riquelme Fillipi chegou às suas horas mais dramáticas com um roteiro de pura tensão. O Zenit, da Rússia, finalmente cedeu e sinalizou que aceita pagar os €15 milhões (cerca de R$ 95 milhões) pedidos pelo Palmeiras. No entanto, em uma reviravolta, o negócio que parecia certo agora corre um sério risco de “melar” por um adversário implacável: o relógio.
Com a janela de transferências da Rússia fechando nesta quinta-feira (11), o clube e os russos travam uma verdadeira “guerra de nervos” contra a burocracia para tentar fechar um acordo milionário em tempo recorde.
- O Palmeiras vai vender o Riquelme Fillipi hoje? O Zenit aceitou pagar os €15 milhões pedidos pelo Palmeiras por Riquelme. No entanto, o negócio é considerado muito difícil de ser concluído hoje (11/09) devido ao fechamento da janela de transferências da Rússia, que deixa pouquíssimas horas para a complexa burocracia de uma transferência internacional.
A Proposta na Mesa: Os R$ 95 Milhões
Após dias de negociação, o Zenit concordou em atingir a régua estabelecida pelo Palmeiras. Segundo o jornalista Jorge Nicola, a estrutura da oferta aceita pelos russos seria de €12 milhões fixos, mais €3 milhões em bônus por metas. O “sim” financeiro, que era o primeiro grande obstáculo, foi superado. Agora, a batalha é outra.
O Inimigo é o Relógio
O grande vilão da história é o calendário. A janela russa fecha à meia-noite. Para que um negócio desse porte seja concretizado, é necessária uma série de trâmites que demandam tempo: troca de minutas finais de contrato entre os clubes, envio do certificado de transferência internacional (ITC), exames médicos e o registro final do jogador. Realizar tudo isso em poucas horas é uma operação de altíssimo risco.
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Por que o Palmeiras Não Tem Pressa?
A tranquilidade do Palmeiras na negociação é seu maior trunfo. Com o jogador recém-renovado até 2029 e uma multa de €100 milhões, o clube não tem nenhuma pressão para vender. A diretoria entende que, com mais minutos no time principal de Abel Ferreira, o valor de Riquelme tende a aumentar ainda mais na próxima janela, em janeiro.
Vender agora, em uma corrida desesperada contra o relógio, pode significar aceitar termos menos favoráveis apenas pela pressa. Por isso, a postura do clube é de calma, jogando toda a pressão para o lado do comprador.
A Vitória da Estratégia
O Palmeiras jogou um xadrez de mestre e, independentemente do desfecho de hoje, já saiu vencedor. O clube estabeleceu o preço de sua joia, forçou o mercado a atingir esse patamar e, mesmo assim, manteve o controle da situação.
O cenário mais provável agora é que a negociação seja “apalavrada”, mas que a formalização fique para janeiro. Isso daria ao Verdão o melhor dos mundos: uma venda futura garantida por um valor altíssimo, e mais alguns meses com a “próxima grande joia” da Academia de Futebol vestindo a sua camisa.
