O primeiro grande duelo entre o Palmeiras de Abel Ferreira e o novo Atlético de Jorge Sampaoli não aconteceu no campo, mas nos bastidores — e o Verdão levou a melhor com um “chapéu” de mestre. O clube paulista decidiu que vai exercer a opção de compra do zagueiro Bruno Fuchs e frustrou o desejo do técnico argentino, que já contava com a repatriação do jogador para seu projeto de 2026 no Galo.
A informação, confirmada pelo Moon BH, mostra a agilidade e a força do Palmeiras na gestão de seus ativos. A “caneta” para o futuro do zagueiro é alviverde, e a diretoria já bateu o martelo.
A “Canetada” Alviverde: O Negócio de R$ 25 Milhões
O contrato de empréstimo de Fuchs, que vai até dezembro de 2025, já incluía uma cláusula de compra com valor fixado. É essa cláusula que o Palmeiras irá acionar, em uma operação que gira em torno de US$ 4,5 milhões (cerca de R$ 25 milhões).
Pelo acordo, uma vez que o Verdão comunica a decisão e efetua o pagamento, o Atlético não tem poder contratual para impedir a transferência. O jogador, que chegou a BH como última opção no elenco, agora se tornará um ativo definitivo do Palmeiras.
O Plano Frustrado de Sampaoli
A decisão do Palmeiras é um golpe direto no planejamento do novo técnico do Atlético. Segundo a imprensa mineira, Sampaoli já havia sinalizado internamente o desejo de contar com o retorno de Bruno Fuchs para montar a defesa de seu time em 2026.
A velocidade do Palmeiras em se decidir “matou no ninho” a primeira grande articulação de mercado do argentino em sua volta ao Brasil.
De Rejeitado a Peça-Chave: A Virada de Fuchs
A história é também uma grande virada para o próprio jogador. Emprestado ao Palmeiras no início do ano na troca que envolveu Caio Paulista, Fuchs chegou sob desconfiança e se tornou uma peça de confiança para Abel Ferreira. Com atuações seguras, ganhou minutos e virou o primeiro reserva imediato da zaga, justificando o investimento que o clube agora fará.
Análise: A Vitória da Gestão sobre o Desejo
A operação Bruno Fuchs é uma aula de gestão de ativos e de inteligência de mercado. O Palmeiras não apenas garante a permanência de um zagueiro de qualidade por um preço já fixado, como também neutraliza o plano de um rival direto.
Ao se antecipar, o clube evita um leilão em 2026 e mostra que seu planejamento de longo prazo está à frente da concorrência. É uma jogada que fortalece o elenco, protege o caixa e ainda impõe uma derrota de bastidores a um adversário histórico.
