O martelo foi batido na Academia de Futebol. Na reta final da janela de transferências, o Palmeiras definiu a estratégia para seu camisa 23: Raphael Veiga fica. Segundo apuração da reportagem, o clube congelou qualquer tratativa e agora trabalha com a possibilidade de uma venda apenas em 2026, a não ser que surja uma proposta “fora da curva” nas últimas horas.
A decisão, que frustra o interesse de clubes como o Los Angeles FC, dos EUA, foi diretamente influenciada pela recente e vitoriosa contratação de Andreas Pereira.
Como Andreas Pereira Mudou o Jogo
A chegada de Andreas Pereira por €10 milhões deu ao Palmeiras o poder e a tranquilidade para ditar as regras na “novela Veiga”.
Com um substituto de alto nível já garantido, a diretoria eliminou a urgência de vender seu camisa 23 e pôde negociar de uma posição de força ainda maior, sem a pressão de precisar de caixa imediato para ir ao mercado.
O “Não” à MLS e a Régua Alta
O Los Angeles FC demonstrou forte interesse em Veiga, mas nunca formalizou uma proposta que atingisse o patamar exigido pelo Palmeiras. Com o relógio da janela se esgotando e um novo craque já no elenco, a diretoria alviverde optou por neutralizar o ruído e segurar um de seus principais ativos.
O Plano Inteligente para 2026
A decisão de segurar Veiga agora é uma jogada de mestre. Com contrato até 2027, o Palmeiras não tem pressa. A estratégia é clara: manter o meia para a reta final e decisiva da temporada de 2025, permitir que ele recupere seu protagonismo total e, então, reabrir a “vitrine” na janela de meados de 2026.
Nesse cenário, com mais tempo, planejamento e, possivelmente, mais clubes na disputa, o clube acredita que poderá negociá-lo por um valor ainda maior. É a gestão de ativos em seu mais alto nível: o Palmeiras troca uma venda apressada agora por uma negociação potencialmente muito mais lucrativa no futuro.