A diretoria do Palmeiras promove um verdadeiro “ataque duplo” na reta final da janela de transferências, trabalhando em duas frentes decisivas. Ao mesmo tempo em que encaminha a venda do atacante Thalys para a Europa, o clube insiste e retoma as conversas para tentar aplicar um “chapéu” no Flamengo e contratar o meia Andreas Pereira.
A movimentação nos bastidores é intensa para fortalecer o elenco de Abel Ferreira e, ao mesmo tempo, fazer caixa com as Crias da Academia.
A Venda de Thalys para a Grécia
A primeira frente da operação é a saída do atacante Thalys, de 20 anos, para o Olympiacos, da Grécia. A negociação está bem encaminhada e deve ser selada por cerca de €6,5 milhões (aproximadamente R$ 41 milhões). Em um modelo de negócio que virou padrão no clube, o Verdão ainda manterá 25% dos direitos econômicos do jogador para lucrar com uma futura venda.
A Insistência pelo Sonho Andreas Pereira
Enquanto finaliza a venda, o Palmeiras não joga a toalha por Andreas Pereira. Apesar de notícias recentes indicarem a preferência do jogador pelo Flamengo, a diretoria alviverde voltou a dialogar com o Fulham.
O trunfo do Verdão é o tempo: com contrato até junho de 2026, Andreas poderá assinar um pré-contrato “de graça” a partir de janeiro, o que dá ao clube poder de barganha para tentar uma negociação por valores mais baixos agora.
A necessidade de um meia criativo, para suprir a saída de Richard Ríos, faz com que a diretoria mantenha o nome do brasileiro-belga como prioritário.
A Estratégia Madura de um Gigante
A movimentação dual do Palmeiras evidencia uma estratégia de mercado madura. O clube não espera uma negociação terminar para começar outra. A venda de Thalys é a continuação do projeto de valorização da base, gerando receita importante.
Ao mesmo tempo, a insistência por Andreas mostra que o clube não se dá por vencido facilmente e busca, com inteligência e paciência, uma peça de reposição de altíssimo nível. Se as operações forem concluídas, o Palmeiras sairá da janela mais forte em campo e mais rico nos cofres.