O confronto do Palmeiras contra o Universitario, nesta quinta-feira (14) pela Libertadores, expõe um dos maiores abismos financeiros da competição. A disparidade é tão grande que a principal contratação do Verdão para a temporada, o atacante Vitor Roque, tem um valor de mercado três vezes maior do que o elenco inteiro do time peruano.
É um verdadeiro duelo de Davi contra Golias no quesito financeiro, que mostra o poderio do clube brasileiro no cenário continental.
Palmeiras e Vitor Roque x Universitario
De acordo com o site especializado Transfermarkt, a diferença entre os clubes é gritante e ultrapassa a marca de R$ 1 bilhão:
- Vitor Roque: Avaliado em €20 milhões (cerca de R$ 126,18 milhões)
- Elenco do Universitario: Avaliado em €13,45 milhões (cerca de R$ 84,86 milhões)
- Elenco do Palmeiras: Avaliado em €185,45 milhões (cerca de R$ 1,17 bilhão)
O Duelo dos Craques
Essa diferença se reflete nos protagonistas de cada equipe. Enquanto o Palmeiras aposta na força de seu “trunfo milionário” Vitor Roque, um atacante de 20 anos com força e faro de gol, o Universitario confia no talento de seu “maestro”, o meia Jairo Concha. Aos 25 anos, Concha é o cérebro do time e seu jogador mais caro, avaliado em €1,2 milhão — 16,6 vezes menos que o camisa 9 do Verdão.
Favoritismo vs. Fator Casa
Apesar do enorme favoritismo no papel, o Palmeiras precisa de atenção. O Universitario chega embalado por uma longa invencibilidade no campeonato local e aposta na força de seu estádio, que deve receber 60 mil torcedores, para equilibrar o confronto. O time peruano aposta na disciplina tática para tentar surpreender o gigante brasileiro.
Orçamento Entra em Campo?
O confronto ilustra o poderio financeiro do Palmeiras na América do Sul. No entanto, em mata-matas de Libertadores, o cenário e a performance contam mais do que o dinheiro. Se Vitor Roque justificar o investimento e o Palmeiras impuser seu ritmo, a tendência é de uma vitória tranquila.
Mas se o Universitario, empurrado por sua torcida, conseguir neutralizar as estrelas alviverdes, teremos a prova de que, no futebol, nem sempre o orçamento mais pesado vence a batalha.
