A participação de Vitor Roque, a contratação mais cara da história do Palmeiras, no Mundial de Clubes, terminou com um sabor agridoce. Embora o time tenha feito uma campanha sólida, o desempenho individual do atacante foi considerado discreto e abaixo das expectativas. Uma consequência direta e financeiramente positiva disso é que o clube não precisará pagar um bônus de € 2 milhões (cerca de R$ 12 milhões) ao Barcelona, da Espanha.
A cláusula de desempenho, atrelada à participação do camisa 9 no torneio, não foi ativada.
A cláusula de bônus no contrato do Palmeiras
Na negociação que trouxe Vitor Roque do Barcelona para o Palmeiras por € 25,5 milhões, foram incluídas diversas cláusulas de bônus por performance.
Uma delas previa o pagamento de € 2 milhões ao clube catalão caso o atacante tivesse uma participação de destaque no Mundial de Clubes, o que envolveria um número mínimo de gols ou assistências e a chegada do time a fases mais agudas, como a final.
O desempenho discreto no Mundial
Vitor Roque atuou em todas as partidas do Palmeiras no torneio, mas não conseguiu balançar as redes. O atacante teve uma participação tática importante, mas seu desempenho como finalizador ficou abaixo do esperado, e ele acabou ofuscado por outros nomes do ataque, como Paulinho.
Como as metas individuais de gols e coletivas (chegar à final) não foram alcançadas, a cláusula contratual não foi ativada, e o Palmeiras “economizou” os R$ 12 milhões que seriam pagos ao Barcelona.
A expectativa para a sequência da temporada
Apesar da participação sem brilho no Mundial, a confiança da comissão técnica e da diretoria em Vitor Roque continua intacta. A avaliação interna é de que o jogador, de apenas 20 anos, ainda está em um processo de readaptação ao futebol brasileiro após sua passagem pela Europa.
A expectativa é que, com a sequência do Campeonato Brasileiro e da Libertadores, ele reencontre o caminho dos gols e demonstre o futebol que fez o Palmeiras realizar o maior investimento de sua história para contratá-lo.