O sonho da torcida do Grêmio de ver Hulk vestindo a camisa tricolor chegou ao fim. A nova gestão do clube, liderada por Odorico Roman, decidiu encerrar as negociações pelo atacante do Atlético-MG. Após semanas de especulação e conversas de bastidores, a diretoria gaúcha puxou o freio de mão diante dos valores envolvidos na operação.
O recuo é estratégico: o pacote financeiro para tirar o ídolo de Belo Horizonte foi considerado inviável e arriscado para o momento de reconstrução do clube. Com o Grêmio fora da jogada, o futuro de Hulk em 2026 se torna uma grande incógnita, já que sua permanência no Galo também não é garantida.
O Susto Financeiro: Por que o Grêmio Desistiu?
A conta não fechou. Para ter Hulk, o Grêmio precisaria arcar com um custo mensal próximo de R$ 2 milhões (entre salários, luvas e direitos de imagem).
- O Risco: Em um contrato de dois anos, o investimento total superaria a casa dos R$ 50 milhões.
- A Idade: Aos 39 anos em 2026, Hulk é uma máquina física, mas o risco de lesões e a necessidade de recuperação mais lenta pesaram na decisão. A diretoria preferiu não comprometer uma fatia tão grande do orçamento em um único atleta veterano, priorizando um elenco mais jovem e equilibrado.
O clube também vai investir em outras prioridades que podem custar mais barato e investir em ídolos do Palmeiras, como Raphael Veiga.
Atlético-MG: O Ídolo Fora dos Planos de Sampaoli?

A desistência do Grêmio joga a pressão de volta para o Atlético. O técnico Jorge Sampaoli quer um time intenso e rápido, perfil que não se encaixa mais nas características atuais de Hulk. O Galo vive um dilema: manter o ídolo com o maior salário do elenco e vê-lo no banco (o que gera crise), ou buscar uma saída honrosa para o exterior (MLS ou Arábia) que alivie a folha.
Análise: A Vitória da Razão Sobre Hulk
A decisão do Grêmio foi dolorosa para o torcedor que sonhava com uma estrela, mas correta para o gestor. Contratar Hulk seria uma jogada de marketing de alto risco esportivo e financeiro. Agora, o mercado observa os próximos passos do camisa 7.
Sem a opção do Sul, as portas do exterior (EUA ou Oriente Médio) parecem ser o destino mais provável para o “último ato” de uma carreira vitoriosa, caso o Galo decida realmente virar a página de sua maior era recente.