O ciclo de Tiago Volpi no Grêmio chegou ao fim. Em uma reunião franca na Arena, a diretoria tricolor comunicou ao goleiro de 34 anos que seu contrato não será renovado e que ele está livre para buscar um novo clube a partir de agora. A decisão marca o início da reformulação profunda planejada pela nova gestão de Odorico Roman, que visa rejuvenescer o elenco e cortar gastos com “medalhões” que não entregaram o retorno esperado.
A saída de Volpi abre caminho para uma aposta caseira e estratégica: Gabriel Grando, formado na base, foi escolhido para assumir a titularidade absoluta da meta gremista na temporada de 2026.
O Motivo do Adeus no Grêmio: Custo-Benefício Ruim
A dispensa de Tiago Volpi é técnica e financeira. O goleiro do Grêmio, contratado com status de estrela, alternou bons momentos com falhas em jogos decisivos.

- O Salário: Com vencimentos na casa dos R$ 400 mil mensais, Volpi pesava na folha salarial. A diretoria entende que esse valor pode ser melhor investido em posições de linha (como um meia ou centroavante).
- A Idade: Aos 34 anos, o goleiro não representa um ativo de revenda, ao contrário de seu sucessor.
A Hora de Gabriel Grando
A escolha por Grando é uma aposta no patrimônio do clube. O goleiro de 25 anos, que já teve passagens pela Seleção Brasileira (convocação de Tite), é visto como um ativo que pode se valorizar e render uma venda futura para a Europa. A diretoria promete dar respaldo total ao “guri”, blindando-o das críticas iniciais e garantindo uma sequência de jogos no Gauchão para que ele ganhe confiança.
Análise: A Coragem de Mudar?
A troca de Volpi por Grando é um recado claro: o Grêmio de 2026 será mais jovem, mais barato e focado na valorização da base. É uma aposta de risco, já que Grando também teve momentos de instabilidade no passado, mas necessária para a saúde financeira do clube.
Se o jovem corresponder, a nova gestão terá um goleiro por anos. Se falhar, a sombra de Volpi (e a pressão por um reforço experiente) voltará a assombrar a Arena logo nos primeiros meses do ano.